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Argentina supera a marca de 4 mil mortes em decorrência da Covid-19

05/08/2020 14h12

Buenos Aires, 5 ago (EFE).- A Argentina superou nesta quarta-feira a marca de 4 mil mortes em decorrência da Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus, segundo boletim matinal divulgado pelo Ministério da Saúde do país.

Na comparação ao último balanço apresentado pelas autoridades, na noite de ontem, foram mais 30 óbitos contabilizados, o que eleva o total para 4.009.

De todos esses novos falecimentos, 24 aconteceram na província de Buenos Aires, o principal epicentro da pandemia da Covid-19, já que a região concentra 60,6% de todos os casos no território nacional.

Além disso, foram registradas duas mortes na cidade de Buenos Aires, além de duas na província de Neuquén, no sul do país, uma na do Chaco, no nordeste, e outra na de Santa Fé.

Ao longo da pandemia, em todo o território argentino, já foram contabilizados 213.535 casos de infecção pelo novo coronavírus.

Segundo o Ministério da Saúde, o índice de letalidade no país é de 1,9%, com uma taxa de mortalidade de 88 pessoas por casa 1 milhão de habitantes, com uma idade média das vítimas de 75 anos.

Atualmente, 1.207 pessoas estão internadas em unidades de terapia intensiva, número que as autoridades seguem acompanhando de perto, devido o risco de saturação do sistema, que está em 56,6% de ocupação nacional e 66,4% na região metropolitana de Buenos Aires.

PROVÍNCIAS EM ALERTA.

Recentemente, a maior preocupação das autoridades locais é com o aumento no número de casos no interior da Argentina, com a detecção comunitária em áreas onde não havia sido registrado contágio até então.

Entre as províncias com surtos crescentes de infecção pelo novo coronavírus, estão Jujuy, Río Negro, Mendoza, Santa Fe, Córdoba y Santa Cruz.

Apesar disso, o governo está indicando que a população dessas regiões deve manter "responsabilidade coletiva", sem impor medidas mais restritivas de maneira imediata.

No entanto, desde segunda-feira, as chamadas reuniões sociais, em espaços fechados, como festas, celebrações, entre outras, estão proibidas, já que são consideras as principais causas do contágio.

Por outro lado, na região metropolitana de Buenos Aires e em algumas outras, segue a obrigação de confinamento, que foi prorrogada até 16 de agosto. EFE

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