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Argentina tem recorde nacional diário de mortes por Covid-19, com 382

25/08/2020 04h07

Buenos Aires, 24 ago (EFE).- A Argentina ultrapassou nesta segunda-feira a marca de 7 mil mortes por Covid-19, com 7.366, depois de ter sido registrado um número recorde de confirmações de óbitos em um só dia no país vizinho, com 382, segundo informações do Ministério da Saúde.

Ainda de acordo com os responsáveis pela pasta, foram detectados mais 8.713 casos de infecção pelo novo coronavírus, o que eleva o total em território argentino desde o começo da pandemia para 350.867. Entre essas pessoas, 256.789 já se recuperaram, enquanto 1.960 estão em unidades de terapia intensiva, 38 a mais do que ontem.

A taxa de ocupação de leitos em UTI é de 57,3% em todo o país, mas o percentual sobe para 64,5% se levada em conta apenas a região metropolitana de Buenos Aires (Amba).

Das mortes registradas hoje, 328 aconteceram na província homônima, 52 delas na capital. Também houve números altos de vítimas do vírus SARS-CoV-2 em Jujuy, com 12, e La Rioja, com dez. Um total de 15 das 24 jurisdições administrativas argentinas relatou ao menos um óbito por Covid-19 nesta segunda, enquanto 22 tiveram ao menos uma notificação de contágio.

ALERTA POR EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO COMUNITÁRIA.

"Embora 87% das infecções tenham ocorrido em Buenos Aires, o aumento e a contribuição das províncias que estão tendo transmissão comunitária, que estão tendo surtos, que estão aumentando os casos é importante e é por isso que repetimos que a situação não é um problema apenas na Amba", enfatizou a secretária de Acesso à Saúde, Carla Vizzotti.

A oficial de saúde advertiu que existem 15 províncias com transmissão comunitária generalizada e um número significativo de departamentos e jurisdições que estão tendo surtos por grupos fechados. Segundo ela, se o risco não for controlado, a taxa de contágio continuará subindo.

Nos últimos dias, as autoridades decidiram apertar as medidas de restrição e isolamento nas regiões com maior número de novos casos, uma situação, na visão da secretária, "é fundamental para tomar uma medida transitória para ajudar a interromper a circulação do vírus". EFE

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