Vacina Sputinik V tem eficácia de 91,4% em 3ª fase de ensaios clínicos
Esse é o resultado de testes realizados entre 22.714 voluntários após 21 dias do momento da inoculação da primeira dose da vacina ou placebo. No total, foram encontradas 78 pessoas infectadas, incluindo as que receberam um placebo (62) e as que foram vacinadas (16), de acordo com a nota oficial do FIDR.
"Estes dados permitem afirmar com certeza que (a Sputnik V) é altamente eficaz e totalmente segura para a saúde", destacou o diretor do Centro Gamaleya, Alexandr Gintsburg.
Os cientistas registraram 20 casos graves entre aqueles que foram tratados com placebo e nenhum entre os pacientes vacinados. "A eficácia da vacina contra casos graves de infecção por coronavírus foi de 100%", salienta a nota oficial, que informa que os únicos efeitos adversos detectados durante um curto período de tempo em alguns dos voluntários foram febre, fadiga, fraqueza e dor de cabeça.
Com esses dados em mãos, que serão publicados nas principais revistas científicas internacionais, o FIDR preparará um relatório que será utilizado para solicitar o registro acelerado da Sputnik V em vários países.
O presidente do fundo, Kiril Dmitriev, anunciou que o primeiro país onde o registro será solicitado será em dezembro deste ano na Argentina, já que a América Latina é uma das prioridades da vacina russa.
"Em janeiro solicitaremos o registro acelerado em todos os países-chave", afirmou Dmitriev, mencionando a Índia, os Emirados Árabes e outros países de Ásia, América Latina, Oriente Médio e África.
Além dos voluntários russos vacinados em 29 hospitais, a terceira fase de testes clínicos também está em andamento na Venezuela, em Belarus e nos EAU. No final de novembro, o FIDR informou que a eficácia da vacina 42 dias após a primeira dose era superior a 95% e que custaria menos de US$ 10 por dose.
As autoridades de Moscou iniciaram a vacinação em massa na capital em 5 de dezembro, enquanto o Ministério da Saúde russo informou hoje que todas as regiões do país já receberam fornecimentos da Sputnik V.
A empresa farmacêutica britânica AstraZeneca confirmou na última sexta-feira que em breve iniciará pesquisas para combinar sua vacina contra a covid-19 com a Sputnik V, a fim de aumentar sua eficácia.
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