Maduro diz que está agindo energicamente pela segurança em Caracas
"Estamos agindo com força, de acordo com as leis e a constituição para garantir a segurança, que a paz vença", escreveu Maduro no Twitter.
O presidente, que até sexta-feira não havia se pronunciado sobre os confrontos, culpou aqueles que chamou de "inimigos da pátria" por tentarem "semear a ansiedade" através do financiamento de quadrilhas criminosas.
"A Venezuela tem em suas FANB (Forças Armadas) e em suas agências de segurança popular guardas e guardiões da paz, tranquilidade e estabilidade nacional", disse o governante.
Horas antes, a ministra do Interior, Carmen Meléndez, informou que a polícia continuava combatendo grupos armadas em comunidades pobres e destacou uma tentativa de desmantelar os grupos criminosos.
"As forças de segurança do Estado permanecerão em combate durante o tempo necessário para libertar todos os territórios sequestrados por gangues criminosas. Temos a moral, os profissionais, as armas e a força constitucional para cumprir este objetivo", escreveu Meléndez no Twitter.
A ministra não detalhou quantos agentes foram destacados, de que unidades eles fazem parte ou quantas pessoas foram mortas ou feridas por balas perdidas.
Desde quarta-feira à tarde, começaram a circular imagens em redes sociais mostrando pessoas se escondendo de balas em algumas ruas, enquanto em outras se vê o tráfego restringido nas áreas próximas onde começaram os tiroteios. Ontem, Meléndez anunciou que as autoridades haviam iniciado uma grande operação policial.
Também nesta quinta-feira, as autoridades publicaram algumas fotografias com os nomes de alguns dos líderes dessas gangues com recompensas que variam entre US$ 50 mil e US$ 500 mil.
Entre eles estão Carlos Luis Revete, conhecido como 'El Koki'; Garbis Ochoa Ruiz, chamado de 'El Galvis', e Carlos Calderón Martínez, vulgo 'El Vampi', todos eles acusados de assassinato.
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