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Rússia supera marca de 155 mil mortes por covid-19

27/07/2021 19h10

Moscou, 27 jul (EFE).- A Rússia ultrapassou a marca de 155 mil vítimas da covid-19, contabilizando agora 155.380 mortes, após registrar nas últimas 24 horas 779 óbitos, informaram nesta terça-feira as autoridades sanitárias do país.

Ao mesmo tempo, as estatísticas de mortes em excesso desde o início da pandemia são até três vezes superiores aos números oficiais de mortes diretas por covid-19.

No dia anterior, as autoridades sanitárias russas confirmaram um total de 23.032 novos casos do coronavírus, elevando para mais de 6,17 milhões os casos registrados desde o início da pandemia.

Moscou, principal fonte de infecção do país, registrou 2.623 novas infecções nas últimas 24 horas, elevando o número de casos detectados na cidade para 1,49 milhão.

No mesmo período, 98 pessoas morreram na capital, elevando o número de mortes por covid-19 para 25.305 na maior cidade russa.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, insistiu hoje que a vacinação em massa da população é a única maneira de combater com sucesso a epidemia.

"Apenas a vacinação de uma certa porcentagem de cidadãos, não vou dar números, vários são mencionados, nos permitirá conter essa praga", disse Peskov em entrevista coletiva.

Na semana passada, a vice-primeira-ministra Tatyana Golikova estabeleceu a meta de imunizar 80% da população com pelo menos a primeira dose da vacina até 1º de novembro.

Embora a Rússia tenha atualmente quatro vacinas contra a covid-19 - Sputnik V, EpiVacCorona, CoviVac e a dose única Sputnik Light - as taxas de vacinação no país não satisfazem as autoridades.

De acordo com o "Gogov.ru", site que fornece dados atualizados e detalhados por região sobre o número de vacinas administradas no país, hoje na Rússia 35.332.521 pessoas - 24,17% da população - receberam pelo menos um componente das vacinas russas.

Do total de pessoas vacinadas, 23.409.973 ou 16,02% da população receberam a dosagem completa.

A Rússia é o quarto país do mundo em número de casos de covid-19, atrás dos Estados Unidos, Índia e Brasil, e o sexto em mortes em decorrência da doença.