UE expressa apoio a manifestantes cubanos e pede libertação de detidos
"Apoiamos inequivocamente o direito de todos os cidadãos cubanos a expressarem pacificamente seus pontos de vista, a pedirem mudanças", declarou o alto representante da UE para Política Externa, Josep Borrell, em comunicado.
"Pedimos para que o governo cubano libere todos os manifestantes detidos arbitrariamente, escute as vozes da população e estabeleça um diálogo inclusivo sobre as reivindicações", acrescentou Borrell.
Os 27 Estados-membros da UE se mostraram "muito preocupados" com as detenções de manifestantes e jornalistas durante e depois dos protestos.
Segundo a UE, os protestos refletem as "queixas da população" sobre a falta de alimentos, medicamentos, água e eletricidade, assim como de liberdade de expressão e de imprensa, e assegurou que, "paralelamente à situação da covid-19", estas queixas criaram "uma procura crescente de direitos civis e políticos, e de democracia".
"Os cidadãos cubanos estão sofrendo", disse o alto representante em nome dos países da UE, e exigiu que o governo cubano tome "todas as medidas necessárias" para lidar com esta situação.
Entre essas medidas, sugeriu reformas econômicas, especificamente na área do investimento estrangeiro, por "desempenhar um papel crucial" na "orientação" do país rumo à modernização e "poder ajudar a superar" a crise gerada pela pandemia de covid-19.
A UE também pediu um relaxamento nas restrições atuais sobre o envio de remessas de dinheiro do exterior. Na mesma linha, os países do bloco consideram "um passo na direção correta" suspender as restrições para que os viajantes possam levar quantidades ilimitadas de comida e medicamentos a Cuba.
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