EUA continuarão missão de evacuação apesar de ataques em Cabul
Os Estados Unidos continuarão a missão de evacuação do Afeganistão e descartaram enviar mais tropas ao país asiático, apesar do atentado desta quinta-feira nos arredores do aeroporto de Cabul, que matou 12 militares americanos e deixou 15 feridos.
O anúncio foi feito pelo chefe do Comando Central dos EUA, general Kenneth McKenzie, em entrevista coletiva no Pentágono, na qual discursou de forma virtual.
Apesar do ataque, continuamos com a missão", explicou McKenzie ao ser perguntado se o ataque alterou os planos para concluir a retirada e a evacuação do Afeganistão até 31 de agosto.
O presidente dos EUA, Joe Biden, fixou essa data como prazo para concluir a evacuação dos cidadãos americanos e dos colaboradores afegãos do país após os talibãs chegarem ao poder.
McKenzie informou que há atualmente 5 mil pessoas dentro do aeroporto à espera de embarcar em algum dos aviões de evacuação.
"Estamos continuando o processo e tirando as pessoas (do Afeganistão)", acrescentou, observando que quase 90 mil pessoas foram evacuadas de Cabul nas últimas duas semanas.
O general também descartou o envio de tropas adicionais para o Afeganistão. Segundo ele, o país já "tem o que precisa para se proteger".
Os EUA acreditam que um suicida do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) detonou uma bomba em uma das entradas do aeroporto de Cabul, no portão Abbey, enquanto outro detonou os explosivos que transportava perto do Baron Hotel, localizado nas proximidades do aeroporto, o que foi seguido por um ataque armado. Fontes sanitárias afegãs relataram que 60 civis afegãos morreram e 150 ficaram feridos. EFE
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