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Itamaraty condena ataques em Cabul e pede respeito aos direitos humanos

Do UOL, em São Paulo

26/08/2021 19h50Atualizada em 26/08/2021 21h02

O Itamaraty, do Ministério das Relações Exteriores, condenou hoje o ataque nos arredores do aeroporto de Cabul, no Afeganistão, que deixou ao menos 73 mortos e 140 feridos, a maioria civis afegãos. A ação foi reivindicada pelo Estado Islâmico-Khorasan, braço regional do grupo.

Em nota, o Itamaraty diz que os ataques colocam em risco as operações de evacuação e de ajuda humanitária na região —os Estados Unidos e outros países ocidentais trabalham na retirada de seus cidadãos e aliados do Afeganistão até 31 de agosto.

"Ao transmitir condolências às famílias atingidas e ao povo afegão, o governo brasileiro exorta todos os atores envolvidos a garantir a proteção dos civis, o respeito ao Direito Internacional Humanitário, inclusive o acesso desimpedido da ajuda humanitária, e o respeito aos direitos humanos, em especial de mulheres e meninas", afirmou o Itamaraty em nota.

Rival do Talibã, que assumiu o controle do Afeganistão em 15 de agosto, o Estado Islâmico critica o acordo assinado com os Estados Unidos para a retirada das tropas americanas —o grupo acusa os talibãs de abandonarem a causa jihadista.

Horas após o atentado, que deixou 13 militares americanos mortos e mais de dez feridos, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ordenou aos seus comandantes que planejem ataques contra lideranças e instalações do Estado Islâmico-Khorasan.

Leia na íntegra nota divulgada pelo Itamaraty:

O verno brasileiro condena, nos mais fortes termos, os atentados registrados nas imediações do Aeroporto Internacional Hamid Karzai, em Cabul, em 26 agosto, que resultaram em feridos e mortos e põem em risco as operações de evacuação e de ajuda humanitária em curso.

Ao transmitir condolências às famílias atingidas e ao povo afegão, o governo brasileiro exorta todos os atores envolvidos a garantir a proteção dos civis, o respeito ao Direito Internacional Humanitário, inclusive o acesso desimpedido da ajuda humanitária, e o respeito aos direitos humanos, em especial de mulheres e meninas.