Justiça espanhola vê garantias suficientes dos EUA para extraditar Carvajal
O ex-general venezuelano, conhecido como Pollo Carvajal, antigo chefe da Direção de Contrainteligência Militar da Venezuela, foi detido na Espanha em setembro e é solicitado pelos EUA por supostos crimes de tráfico de drogas.
Em ordem anunciada nesta sexta-feira, os magistrados declararam que as garantias apresentadas pelos Estados Unidos, expressamente e através da sua embaixada, são "suficientes para preservar o direito fundamental e muito pessoal de não sofrer tortura ou penas ou tratamentos desumanos ou degradantes", e, por conseguinte, deferiram o pedido de extradição.
Esta decisão contrasta com a defesa do ex-general, que pediu que a extradição fosse evitada.
Em 22 de outubro do ano passado, a Audiência Nacional suspendeu a extradição quando estava prestes a ocorrer, alegando que ainda faltava pedir aos EUA as garantias que a justiça se comprometeu a pedir quando deu luz verde para a entrega.
Desde que foi detido e entrou na prisão em setembro, após quase dois anos em paradeiro desconhecido, Carvajal tentou impedir a sua extradição por todos os meios: desde pedir asilo, que foi negado, até ir ao Tribunal Supremo espanhol, que também rejeitou o seu recurso contra o acordo do governo para extraditá-lo. EFE
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