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Cúpula da Alba começa en Havana com presenças de Díaz-Canel, Maduro e Ortega

27/05/2022 15h08

Havana, 27 mai (EFE).- Cuba sedia a partir desta sexta-feira a 21ª edição da Cúpula da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), apenas 10 dias antes de uma controversa Cúpula das Américas de junho, para a qual o país ainda não foi convidado, assim como Nicarágua e Venezuela.

Durante o evento em Havana, representantes dos dez países membros - liderados pelos presidentes de Cuba, Miguel Díaz-Canel, Venezuela, Nicolás Maduro, Nicarágua, Daniel Ortega, e Bolívia, Luis Arce - "compartilharão estratégias comuns de desenvolvimento" e "analisarão a situação política regional", de acordo com o Ministério das Relações Exteriores cubano.

A cúpula foi anunciada de surpresa, na última terça-feira, em meio ao impasse envolvendo, de um lado, Nicarágua, Venezuela e Cuba, e do outro os Estados Unidos, que disseram que não convidariam países que não consideram democráticos para a Cúpula das Américas, a ser realizada em Los Angeles de 6 a 10 de junho.

Faltando menos de duas semanas para o evento, os EUA ainda não publicaram a lista final de participantes, mas confirmaram que não incluirão Venezuela e Nicarágua e não esclareceram o que farão em relação a Cuba. Por sua vez, Díaz-Canel garantiu que não participará do encontro em Los Angeles "sob nenhuma circunstância".

De acordo com o programa oficial da Cúpula da Alba, os líderes terão uma reunião de duas horas de duração no Palácio da Revolução, seguida por uma foto oficial.

Este fórum de integração, criado em 2004 pelos ex-presidentes Fidel Castro (Cuba) e Hugo Chávez (Venezuela), costuma realizar as cúpulas de seus líderes no final do ano. A anterior foi em dezembro de 2021, também em Havana.

Os dez membros da Alba são: Antígua e Barbuda, Bolívia, Cuba, Dominica, Granada, Nicarágua, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas e Venezuela, além de dois convidados especiais (Haiti e Suriname). EFE