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Rússia afirma ter eliminado quase 2 mil mercenários na Ucrânia

9.mai.22 - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, deixa a Praça Vermelha após o desfile militar do Dia da Vitória no centro de Moscou - Kirill KUDRYAVTSEV / AFP
9.mai.22 - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, deixa a Praça Vermelha após o desfile militar do Dia da Vitória no centro de Moscou Imagem: Kirill KUDRYAVTSEV / AFP

17/06/2022 12h47

O Exército russo eliminou 1.956 mercenários na Ucrânia, de um total de 6.956 combatentes estrangeiros lutando com as forças ucranianas, informou nesta sexta-feira o Ministério da Defesa da Rússia.

"Desde o início da operação militar especial na Ucrânia, 6.956 pessoas (entre mercenários e especialistas em armas) chegaram ao país, das quais 1.956 foram eliminadas e outras 1.179 deixaram o país", disse o porta-voz do Ministério da Defesa, Igor Konashenkov.

Entre os países europeus, "o líder" para a chegada de combatentes estrangeiros é a Polônia, disse.

Um total de 1.831 cidadãos daquele país estavam lutando na Ucrânia e 378 deles foram mortos, segundo Konashenkov.

O porta-voz da Defesa afirmou que também há muitos combatentes da Romênia e do Reino Unido, enquanto 601 canadenses e 530 americanos chegaram à Ucrânia vindos do outro lado do oceano, acrescentou.

Quanto aos países do Oriente Médio, Transcaucásia e Ásia, o maior número de soldados que combatem as forças russas chegou da Geórgia, embora metade deles tenha sido eliminado, disse.

Konashenkov também informou que ontem o Exército russo destruiu com mísseis de alta precisão a sede regional do batalhão nacionalista ucraniano Azov em Kharkiv, no norte da Ucrânia.

"Nas proximidades da cidade de Pesochin, na região de Kharkiv, o comando da formação nacionalista Azov foi destruída", disse Konashenkov, especificando que o ataque foi realizado com mísseis aéreos de alta precisão.

De acordo com o comando russo, os mísseis russos também atingiram 18 centros de concentração militar e equipamentos bélicos, além de dez posições de artilharia e morteiros ucranianos, incluindo seis baterias de lançadores múltiplos Grad na região de Donetsk, onde dois depósitos de armas e munições foram também destruídos.

A aviação russa, segundo a Defesa, também destruiu 58 centros de concentração militar e equipamentos bélicos, dois lançadores de mísseis antiaéreos Buk-M1 e Osa-AKM, na região de Donetsk, um armazém de munições perto de Lysychansk, em Lugansk.

Além disso, dez tanques e veículos blindados, seis peças de artilharia, quatro lançadores múltiplos e nove veículos militares foram destruídos.