Biden diz a Xi que política dos EUA sobre Taiwan "não mudou"
"Sobre Taiwan, o presidente Biden enfatizou que a política dos EUA não mudou e que os Estados Unidos se opõem fortemente aos esforços unilaterais para mudar o status quo ou minar a paz e a estabilidade no estreito de Taiwan", disse a Casa Branca em comunicado.
Os dois líderes conversaram por telefone por cerca de duas horas em meio a tensões durante uma possível viagem a Taiwan da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, correligionária de Biden no Partido Democrata. Caso se confirme, será a primeira visita de um ocupante desse cargo desde a que foi feita em 1997 pelo republicano Newt Gingrich.
As tensões também aumentaram depois que Biden advertiu, em maio, sobre a possibilidade de intervenção dos EUA se a China invadisse Taiwan, um comentário que pareceu romper a política de longa data de Washington de "ambiguidade estratégica" em relação à ilha.
De acordo com o comunicado da Casa Branca, Biden e Xi discutiram "uma série de importantes questões bilaterais e outras questões regionais e globais".
Ambos os líderes pediram a suas equipes que dessem seguimento à conversa desta quinta-feira, particularmente para combater a mudança climática e salvaguardar a segurança em questões de saúde, de acordo com a Casa Branca.
Os EUA haviam classificado a ligação como uma oportunidade de manter a comunicação aberta com a China.
Na nota, a Casa Branca reiterou que a conversa é parte dos esforços do governo americano para "manter e aprofundar" os canais de comunicação com a China e "gerenciar responsavelmente" as diferenças que os separam, bem como "trabalhar juntos" em áreas de interesse comum.
Esta foi a quinta conversa telefônica entre os dois líderes desde que Biden chegou à Casa Branca, em janeiro de 2021.
O governo chinês relatou o conteúdo do telefonema e disse que Xi pediu a Biden que se regesse pelo princípio "uma só China" que Pequim impõe como base para seus laços com qualquer país.
Essa política significa que o único governo chinês que Washington deveria reconhecer é o de Pequim, rechaçando as aspirações de independência de Taiwan. EFE
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