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Viagem à América Latina é "prova viva" do compromisso da Espanha, diz Sánchez

26/08/2022 21h45

Tegucigalpa, 26 ago (EFE).- O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, considerou nesta sexta-feira que a digressão latino-americana que o levou a Colômbia, Equador e Honduras foi "um sucesso" e "prova viva" do renovado compromisso da Espanha com a América Latina.

Sánchez fez um breve balanço de sua viagem latino-americana no pronunciamento que fez hoje junto com a presidente hondurenha, Xiomara Castro, no último dia dessa viagem

Segundo assegurou, na viagem pôde verificar "a pujança, resiliência e dinamismo" da região em um contexto global cheio de incertezas e no qual afirmou que a América Latina e o Caribe estão determinados a construir um futuro mais justo e inclusivo.

Para Sánchez, esta viagem foi "a prova viva do renovado compromisso da Espanha com a América Latina e o Caribe".

Nesse sentido, garantiu que a Espanha continuará fazendo eco das necessidades e sensibilidades da região em todos os fóruns internacionais e, principalmente, dentro da União Europeia.

"Somos uma ponte entre estas duas realidades, entre estes dois espaços políticos que compartilham o compromisso com a democracia, os direitos humanos e a legalidade internacional, e temos a firme intenção de seguir esse caminho", assegurou.

De acordo com Sánchez, essa será uma das prioridades da presidência espanhola da UE no segundo semestre de 2023, quando lembrou que a Espanha organizará uma cúpula de líderes europeus, latino-americanos e caribenhos que não acontece desde 2015.

"Esta cúpula pode ser uma grande oportunidade para relançar os laços entre a América Latina e o Caribe e a União Europeia", acrescentou, antes de considerar que o fortalecimento das relações entre essas regiões é ainda mais importante em meio ao contexto geopolítico causado pela invasão russa na Ucrânia.

Para o presidente do governo da Espanha, essa conjuntura deixa claro que essas "regiões irmãs" devem estreitar seus laços.

"A União Europeia é obrigada a reorientar seu quadro de relações", salientou. EFE