Giro UOL traz os destaques da manhã desta terça, 30/08, para você; ouça
Maratona de 13 horas
Em depoimento ao Senado no processo de impeachment que durou mais de 13 horas, a presidente afastada, Dilma Rousseff, fez uma defesa das opções do governo dela para enfrentar a crise econômica. Dilma voltou a dizer que, se for condenada sem que haja comprovação de crime de responsabilidade, estará sendo vítima de um golpe parlamentar.
A presidente afastada participou no Senado da fase de interrogação do processo de impeachment e aproveitou para elogiar, na parte final da longa sessão, os programas sociais do PT. Ela também criticou o que chamou de machismo nas motivações do processo e o ‘uso ideológico’ das delações premiadas.
O embate final no Senado
A sessão de julgamento do processo de impeachment vai ser retomada hoje com a fase de debates entre acusação e defesa. Depois, estão previstos os discursos dos senadores na tribuna.
Então o ministro Ricardo Lewandowski, que preside a sessão, vai fazer um resumo do processo de impeachment e vai ordenar a votação final, que pode ficar para a quarta-feira.
Temer diz que não é bem assim
O presidente interino Michel Temer divulgou nota repudiando fala de Dilma Rousseff durante o depoimento no Senado. Ela afirmou que o governo interino, se efetivado, irá suprimir direitos dos trabalhadores.
Temer falou em ‘falsas acusações’ e disse que vão ser respeitados ‘todos os direitos e garantias constitucionais’ durante o processo de reformas que será colocado em prática.
Cunha também responde Dilma
O deputado afastado e ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), divulgou nota na qual diz que a presidente afastada, Dilma Rousseff, ‘segue mentindo contumazmente’ em depoimento no Senado.
Dilma disse várias vezes nesta segunda que a abertura do processo de impeachment contra ela se deve a uma ‘chantagem’ e ‘desvio de poder’ de Cunha para que não fosse julgado no Conselho de Ética da Câmara. De acordo com Eduardo Cunha, as ‘tentativas de barganha’ para que ele não abrisse o processo de impeachment partiram do governo petista e não foram aceitas por ele.
Processo contra Cunha no STF
Mas Cunha também tem outras preocupações. Vão ser ouvidas hoje no Supremo Tribunal Federal as testemunhas de defesa indicadas pelo ex-presidente da Câmara em processo no qual é acusado de receber R$ 5 milhões em dinheiro desviado da Petrobras.
De acordo com as investigações, Eduardo Cunha pressionou, a partir de 2010, o ex-consultor da empresa Mitsui e um dos delatores da Lava Jato, Júlio Camargo, para que voltasse a pagar propina por um contrato de navios-sonda com a Petrobras que foi interrompido por problemas jurídicos.
A primeira reforma de Temer
Depois de um debate acalorado, a Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta terça-feira (30) a primeira medida provisória editada pelo presidente da República em exercício, Michel Temer.
Ela trata da reforma administrativa que extingue a Secretaria de Portos, a Secretaria de Aviação Civil, a Controladoria-Geral da União, o Ministério das Comunicações, o Ministério do Desenvolvimento Agrário, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência e as pastas de Igualdade Racial, Direitos Humanos e Mulheres. Agora, o texto segue para a análise do Senado, onde precisa ser votado até 8 de setembro para não perder a validade.
Tite começa os trabalhos
O técnico Tite fez na noite de ontem o primeiro treino à frente da seleção brasileira e já tratou de implantar algumas das preferências pessoais dele.
A atividade ensaiou um esquema tático com quatro defensores e um volante, mais quatro meias e um atacante. Tite também ensaiou jogadas de bola parada, especialmente por preocupação com a diferença na velocidade da bola por causa da altitude de Quito, onde o Brasil enfrenta o Equador na quinta-feira (1).
Botafogo fica em risco
O Atlético-PR ganhou do Botafogo por 1 a 0 e encerrou um jejum de quatro jogos sem vitórias pelo Campeonato Brasileiro.
Com o resultado, o Atlético-PR foi para 33 pontos, 4 atrás do Corinthians, o atual quarto colocado. Já o Botafogo fica com 26 pontos, a apenas 2 da zona de rebaixamento.
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