Dilma conclui discurso e debate final entre os senadores será nesta terça
Brasília, 29 ago (EFE).- O depoimento da presidente afastada Dilma Rousseff, no processo que pode custar sua cassação terminou no final da noite de segunda-feira e o Senado deixou para esta terça o debate prévio à votação final.
O discurso de Dilma no Senado durou quase 14 horas, período onde respondeu as perguntas de 48 senadores inscritos para interrogá-la.
Esta foi a primeira aparição de Dilma Rousseff no Senado desde o último dia 12 de maio, quando a presidente foi afastada do cargo, assumido pelo então vice Michel Temer, que seguirá no poder se ela for cassada.
Em seu discurso e durante o interrogatório, a presidente afastada denunciou que o país está "perto de um golpe de Estado" e manifestou seu temor pela "morte da democracia" e que não haja continuidade das melhorias sociais que se alcançaram durante seu governo e do antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva.
Ela também disse que "ainda que minimamente" provou que não havia intenção de sua parte para assinar os decretos que alteraram o orçamento e para qual ela é acusada de ter cometido um "crime de responsabilidade", que a Constituição estabelece como uma razão para a cassação de um chefe de Estado.
Em seu argumento final, ela pediu aos senadores que tenham "consciência" na hora de votar e advertiu que é "muito grave afastar um presidente da República sem crime de responsabilidade", o que será uma "ferida muito difícil de ser curada".
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, que preside o julgamento político, que será reiniciada às 10h.
Nesta terça acontecerá o debate final, onde os 81 senadores poderão falar por 10 minutos e em que a acusação e defesa apresentarão suas alegações finais durante uma hora e meia cada um, com direito a réplicas de uma hora, por isso, a sessão pode estender por até 18 horas.
Depois acontecerá a votação final, que será realizado de forma nominal, o que deve chegar ao fim na madrugada de quarta-feira, segundo cálculos do presidente do Senado, Renan Calheiros.
Para que a cassação seja aprovada, será necessária uma maioria qualificada de dois terços (54 votos) entre os 81 senadores.
O discurso de Dilma no Senado durou quase 14 horas, período onde respondeu as perguntas de 48 senadores inscritos para interrogá-la.
Esta foi a primeira aparição de Dilma Rousseff no Senado desde o último dia 12 de maio, quando a presidente foi afastada do cargo, assumido pelo então vice Michel Temer, que seguirá no poder se ela for cassada.
Em seu discurso e durante o interrogatório, a presidente afastada denunciou que o país está "perto de um golpe de Estado" e manifestou seu temor pela "morte da democracia" e que não haja continuidade das melhorias sociais que se alcançaram durante seu governo e do antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva.
Ela também disse que "ainda que minimamente" provou que não havia intenção de sua parte para assinar os decretos que alteraram o orçamento e para qual ela é acusada de ter cometido um "crime de responsabilidade", que a Constituição estabelece como uma razão para a cassação de um chefe de Estado.
Em seu argumento final, ela pediu aos senadores que tenham "consciência" na hora de votar e advertiu que é "muito grave afastar um presidente da República sem crime de responsabilidade", o que será uma "ferida muito difícil de ser curada".
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, que preside o julgamento político, que será reiniciada às 10h.
Nesta terça acontecerá o debate final, onde os 81 senadores poderão falar por 10 minutos e em que a acusação e defesa apresentarão suas alegações finais durante uma hora e meia cada um, com direito a réplicas de uma hora, por isso, a sessão pode estender por até 18 horas.
Depois acontecerá a votação final, que será realizado de forma nominal, o que deve chegar ao fim na madrugada de quarta-feira, segundo cálculos do presidente do Senado, Renan Calheiros.
Para que a cassação seja aprovada, será necessária uma maioria qualificada de dois terços (54 votos) entre os 81 senadores.
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