Rainhas de bateria: conheça 11 mulheres negras que são destaque do Carnaval

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Cria do Morro da Mangueira, a historiadora e educadora física Evelyn Bastos diz que não é apenas discurso a presença de mulheres negras nascidas na comunidade à frente do Carnaval: "A era das celebridades à frente das baterias está fora de moda". Ela mesmo, aliás, lidera essa ala: há 10 anos, é rainha da Estação Primeira de Mangueira.

Sua conclusão se reflete em outras agremiações do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo e do Rio de Janeiro, que devem levar para a passarela ao menos 11 baterias sob o reinado de mulheres negras.

Lá no início do meu reinado era uma pauta discutida, mas a gente não tinha ainda a grande massa do samba opinando e trazendo um assunto tão pertinente como prioritário. Hoje a gente tem. Essa força do coletivo faz com que as escolas tragam para cargos de tamanha importância cada vez mais as suas meninas de origem favelada, de origem suburbana."
Evelyn Bastos, rainha de bateria da Mangueira

No Rio de Janeiro, estão à frente da bateria:

• Na Paraíso do Tuiuti, a professora de dança Mayara Lima, da Cidade de Deus;
• Na Portela, Bianca Monteiro, de Madureira;
• Na Imperatriz Leopoldinense, Maria Mariá, do Complexo do Alemão;
• Na Beija Flor, a estudante Lorena Raissa, que assumiu o posto no final do ano passado;
• Na Unidos do Viradouro, a atriz mineira Erika Januza assume o posto pela segunda vez.

::: Para se divertir: Sinfônica, Furiosa e Invocada: conheça os apelidos das baterias do Rio

Em São Paulo, elas também comandam o samba:

• Pâmella Gomes é a rainha da bateria da Tom Maior;
• Theba Pitylla na Casa Verde;
• Juh Campos na Barroca Zona Sul;
• Sávia David na Vila Maria;
• Vanessa Alves na Águia de Ouro.

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ESTREIA... Ao CarnaUOL, a cantora Iza contou como está a preparação para a sua primeira apresentação no Carnaval em Salvador, nesta quinta (16): "Estou chegando com todo o respeito aos carnavais que sempre admirei".

SEM CONFUSÃO... Pela primeira vez, em 16 anos, o carnaval de Olinda não terá bonecos gigantes representando presidentes. A estratégia é evitar confusão na festividade. Quem for à cidade poderá conferir os tradicionais bonecos pernambucanos de figuras como a rainha Elizabeth (1926-2022), o jogador Richarlison, Pelé (1940-2022), entre outros.

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EQUIDADE... Em Belém (PA), a artivista Beatriz Lacerda, 19, criou um projeto de equidade inspirado no álbum "Amarelo", de Emicida, para mostrar "as diferentes amazônias" que existem na região.

PROTESTO... De Guadalupe, Zona Norte do Rio de Janeiro, Luiz Paulo encontrou uma maneira diferente de chamar a atenção da prefeitura do Rio de Janeiro para os alagamentos na região. Deitado em um papelão, ele pegou carona em um caminhão e "surfou" nas águas da enchente da Avenida Brasil. O vídeo com a cena tem mais de 2,5 milhões de visualizações.

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SUPER BOWL... Rihanna foi a grande estrela do show do intervalo do Super Bowl, final do campeonato de futebol americano, no último domingo (12). Depois da performance, a cantora anunciou que está grávida do segundo filho com o rapper A$AP.

DANDO A LETRA

A fala preconceituosa do deputado federal Maurício Marcon (Podemos-RS), que chamou a Bahia de lugar "pichado" e "sujo", revela que o racismo e a xenofobia do bolsonarismo não foram eliminados da política brasileira com as eleições de 2022"
André Santana, colunista do UOL

Em Notícias, André Santana rebate a fala do deputado que compara a Bahia com o Haiti e ataca apoiadores de Lula.

Quem mais sofre com o impacto das chuvas são as pessoas empobrecidas, mulheres e pessoas negras, maioria moradora de encostas íngremes. "Mas eu não tenho para onde ir", é a resposta dada aos profissionais da Defesa Civil."
Kelly Fernandes, colunista do UOL

Em Carros, Kelly Fernandes fala sobre como a falta de infraestrutura nas regiões periféricas faz com que as fortes chuvas causem transtornos maiores para as pessoas economicamente vulneráveis.

Em VivaBem, Elânia Francisca fala sobre a invisibilidade social de crianças e adolescentes da favela.

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PEGA A VISÃO

Por muitos anos, a moda alimentou um padrão eurocentrado: branco, magro e alto. Mas atualmente não dá para fingir que a diversidade não está aí. Corpos negros, gordos, com deficiência existem e não são minorias como quiseram nos fazer acreditar um dia."
Céu Rocha, idealizador da marca Meninos Rei

Aos 10 anos, os irmãos Céu e Júnior Rocha já gostavam de se expressar por meio das roupas e assistiam às tias e avós costurarem peças. O amor pela moda se transformou na marca Meninos Rei, que nasceu no subúrbio ferroviário de Salvador (BA). Neste ano, a marca é responsável pelas roupas das baianas da escola de samba Mangueira. Nossa conta mais sobre a trajetória da marca, que quer levar mais diversidade e ancestralidade negra para a moda.

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SELO PLURAL

No episódio #112 de Papo Preto o assunto é sobre os atos golpistas que aconteceram em Brasília (DF) no dia 8 de janeiro. Para contribuir com o tema, Stela Diogo recebe Maurício Monteiro, mediador no espaço Memória Carandiru, e Caroline Iara, integrante da Bancada Feminista de São Paulo para responder: no Brasil, a lei vale para todos?