Você já jogou R$ 14 mil na loteria?

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A jovem leitora talvez não se lembre do escândalo dos Anões do Orçamento, que colheu um grupo de deputados (alguns injustamente) fazendo mutretas orçamentárias que talvez hoje em dia não corassem as faces de muitas excelências. Mas a admirável aposta de R$ 14 mil na Mega Sena contada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro foi o mote para que Leonardo Sakamoto rememorasse essa página infeliz da nossa história. Especificamente, de um dos protagonistas desse enredo, o deputado baiano João Alves, que justificou um crescimento espantoso do patrimônio com uma sorte prodigiosa na loteria. Coluna imperdível.

Como também é imperdível a avaliação que Reinaldo Azevedo faz da desconstrução da imagem do capitão, com a qual a apostinha contribui: "Ainda que essa fosse a toda a verdade, eu me pergunto: que tipo de gente sente satisfação em doar dinheiro a um líder, que estaria sendo perseguido, para que este confesse depois ter torrado mais de R$ 14 mil jogando na Mega-Sena? Eis o grande líder da direita".

Ata do Copom tira da sala o bode do juro alto

A ata do Copom publicada hoje tem muitas novidades, até porque a reunião à qual ela se refere também teve pelo menos duas: uma queda de juros e uma votação apertada. José Paulo Kupfer avalia que a ata ajuda desenhar um cenário claro de atuação do BC no futuro próximo e afasta o fantasma dos juros do debate político-econômico. "Ao mesmo tempo em que o BC decidiu acreditar nas promessas de controle das contas públicas pelo governo, o presidente Lula e Haddad ficaram sem a justificativa das taxas em níveis muito elevados como fator determinante das dificuldades de crescimento da atividade econômica", escreve o colunista.

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Opinião

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