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Ex-CEO das Americanas disse à PF que obedecia a comando de Beto Sicupira

Carlos Alberto Sicupira, o Beto Sicupira, um dos homens mais ricos do Brasil Imagem: Divulgação

Do UOL

11/09/2023 06h16

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Quando o subordinado denuncia o chefe. Miguel Gutierrez, ex-CEO das Americanas, fez depoimentos à CVM (Comissão de Valores Imobiliários) e à Polícia Federal em que afirma que nenhuma decisão estratégica da empresa era tomada sem a concordância dos acionistas de referência, em especial de Carlos Alberto Sicupira.

Reportagem do UOL teve acesso aos depoimentos. Veja aqui. Para os parlamentares da CPI das Americanas, o antigo CEO afirmou que a gestão atual tenta blindar Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira dos malfeitos da administração contábil. Segundo o comitê independente que apura o caso, a antiga diretoria das Americanas, que inclui Miguel Gutierrez, "fraudou os resultados da companhia" para enganar o conselho e o mercado. Desde janeiro, a empresa está em recuperação judicial com mais de R$ 40 bilhões em dívidas declaradas. Leia também sobre a fusão, em 2021, das operações das Americanas com a B2W, definida por um dos investidores como "mais uma roubalheira do trio".

Vingança contra os 28 mortos na Baixada Santista. A Polícia Civil de São Paulo investiga se a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) está por trás do assassinato do sargento aposentado Gerson Antunes Lima, 55, morto a tiros em São Vicente, na sexta (8). O colunista Josmar Jozino apurou que a execução pode ter sido represália aos 28 civis mortos pela Polícia Militar na Baixada Santista durante a Operação Escudo.

O governo de São Paulo anunciou o fim da operação, deflagrada após a morte a tiros de um policial militar. Há suspeitas de execução sumária por parte das forças de segurança pública. Leia aqui.

Dias trágicos no Chile e em Nova York. Desde 2001, a data de 11 de setembro faz lembrar os atentados às Torres Gêmeas de Nova York (EUA), que mataram 2.977 pessoas, cidadãos de 93 países. Os incêndios no Marco Zero duraram 99 dias. Mas a mesma data já era sinônimo de brutalidade política no Chile. O golpe militar que matou o presidente Salvador Allende dentro do palácio de governo está completando 50 anos hoje. Juca Kfouri escreve sobre o mártir chileno. E a coluna Página Cinco apresenta cinco livros assombrados pelo tema, entre eles Noturno do Chile, de Roberto Bolaño.

Quem assumiu o poder foi o ditador Augusto Pinochet. Nos anos seguintes de repressão e violação de direitos humanos, milhares de pessoas foram vítimas de prisão, morte e tortura. Entre os desaparecidos políticos, mais de mil ainda não foram identificados. Em 1973, o Brasil também vivia sob uma ditadura militar, instalada em 1964.

Novos temporais vão atingir o Sul. Os riscos de inundação e alagamentos foram renovados para o Rio Grande do Sul. Serviços de meteorologia emitiram alertas de novos temporais a partir desta segunda (11), sobretudo em cidades da região sul do estado. Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), há possibilidade de chuvas de 50 a 100 mm por dia, com ventos intensos que podem destruir plantações.

No domingo (10), Geraldo Alckmin, presidente em exercício, percorreu as áreas destruídas por inundações na semana passada, que deixaram 46 mortos e 46 desaparecidos, segundo a Defesa Civil. Ele afirmou em Lajeado (RS) que o governo federal disponibilizou R$ 741 milhões em ações de recuperação para as vítimas, incluindo recursos de busca e salvamentos. Com ministros, secretários e técnicos, a comitiva de Alckmin se reuniu com o governador Eduardo Leite (PSDB) e prefeitos.

Vida na praia traz disposição a mãe com Alzheimer. Cenas de tragédias costumam colocar os tipos de perda em perspectiva. Reportagem de VivaBem conta a história da opção radical feita por uma família de Brasília (DF) para cuidar da mãe, Ruth, técnica de enfermagem diagnosticada com a doença de Alzheimer antes dos 60 anos. Uma das filhas, Lory Tavares, decidiu transferir a mãe para uma cidade com praias em Alagoas, onde o contato com a natureza deu novo ânimo a quem sofre com a perda da memória.

"É possível lidar com uma situação difícil com bom humor, carinho, atenção, em vez de transformar a pessoa num poço de vitimismo e de acender velas para ela em vida", diz Lory, que publica vídeos num álbum de memórias. Ruth cozinha, ouve música, faz palavras cruzadas. Ninguém se faz de vítima ali.

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