Juiz não pode ser 'arroz de festa em evento de banco', diz Conrado Hübner

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A fala de Lula sobre Israel continuou sob os holofotes hoje (e opiniões a respeito estão destacadas logo abaixo), mas gostaria de convidar você a ler sobre um tema importante que dificilmente emerge na imprensa: as relações duvidosas, porém normalizadas, que parte da cúpula do Judiciário mantém com as elites políticas e econômicas do país.

Uma ótima oportunidade é a excelente entrevista que Carolina Brígido fez com o professor da USP Conrado Hübner Mendes. O colunista da Folha de S.Paulo, que está lançando o livro "O Discreto Charme da Magistocracia - Vícios e Disfarces do Judiciário Brasileiro", critica a cultura institucional que considera trivial que juiz seja "arroz de festa em qualquer evento que a empreiteira, o banco e a federação das indústrias te convida a participar". "Esse comportamento é antiético e ilegal. Não é uma questão de etiqueta, de bom ou mau gosto, de cafonice ou elegância", diz o acadêmico.

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Opinião

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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