Índia suspende folgas de médicos após onda de calor matar 1.300 pessoas
Uma onda de calor na Índia matou pelo menos 1.371 pessoas nesta semana, quando as temperaturas passaram dos 47ºC, e médicos tiveram as folgas canceladas para ajudar a lidar com os doentes.
Maio e junho são os meses mais quentes do ano na Índia, e é frequente as temperaturas ultrapassarem os 40ºC. Mas os meteorologistas dizem que a quantidade de dias nos quais os termômetros se aproximaram dos 45ºC aumentaram nos últimos 15 anos.
O saldo de mortes nos Estados mais afetados --Andhra Pradesh, no sudeste, e o vizinho Telangana-- é mais que o dobro da cifra de um surto de calor mais curto nestes locais no ano passado, declararam autoridades, e a maioria dos mortos é de idosos ou trabalhadores vitimados por insolação ou desidratação.
Só em Andhra Pradesh as mortes chegaram a 1.020, segundo as autoridades, e mortes foram relatadas em pelo menos quatro Estados indianos. As autoridades cancelaram as folgas dos médicos e alertaram as pessoas a não saírem no meio do dia para evitar o pico de calor.
A onda de calor entrou em seu sexto dia em partes do sul do país na quarta-feira. É o dobro do tempo que elas costumam durar, de acordo com Y.K. Reddy, meteorologista do governo sediado em Hyderabad, uma das regiões mais atingidas.
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