Google quer dobrar número de anunciantes de aplicativos no Brasil em 2017
SÃO PAULO (Reuters) - O Google pretende dobrar em 2017 o número de anunciantes de aplicativos no Brasil, com novas ofertas para sua campanha de marketing de aplicativos, chamada Universal App Campaign (UAC).
Segundo representantes do Google no Brasil, a procura pelo serviço de anúncios de aplicativos no Brasil tem crescido, com expansão de 165 por cento nos investimentos de anunciantes na promoção de apps neste ano em comparação com 2015. A empresa não informa valores.
O Google criou a Universal App Campaign (UAC), uma unidade do departamento de anúncios da companhia, em outubro de 2015, com foco na criação de campanhas de marketing para fomentar o download de aplicativos.
"Bancos, empresas de turismo, empresas de telefonia, eles estão olhando muito para aquele usuário que está disposto a gastar 30 megabytes do celular deles com o aplicativo", disse o especialista em soluções para apps do Google Brasil, Felipe Almeida.
De acordo com a companhia, a UAC consegue selecionar os perfis de usuários potencialmente mais interessados em aplicativos específicos e, desta forma, cria uma taxa maior de downloads e provável conversão destes em consumo ou utilização dos serviços.
Entre as principais novidades oferecidas pela campanha está a criação de espaços de destaque dedicados aos anúncios de aplicativos na loja de apps da empresa. O Google também planeja para a nova fase da campanha oferecer novos formatos de anúncios para o serviço de email Gmail e também espaço publicitário de textos integrados aos conteúdos no YouTube.
Em meados deste mês, o diretor de relações institucionais do Google Brasil, Marcelo Lacerda, afirmou à Reuters que acredita que o ritmo de crescimento da publicidade online no país deve se manter estável no próximo ano mesmo com as perspectivas de um ano ainda difícil para a economia. Como um todo, o Google teve um aumento de 20 por cento na receita global no terceiro trimestre, para 22,45 bilhões de dólares, apoiada em anúncios em dispositivos móveis e no YouTube.
(Por Natália Scalzaretto)
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