Preços sobem 1% após Opep falar em maior adesão a cortes de produção
NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo fecharam em alta de cerca de 1 por cento nesta terça-feira, após tocarem máximas de três semanas, por otimismo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) quanto a uma maior adesão ao seu acordo junto a países de fora do grupo para reduzir a produção.
O secretário-geral da Opep, Mohammad Barkindo, disse em conferência da indústria em Londres que os dados de janeiro mostraram que a adesão de países da Opep participantes do acordo ficou acima dos 90 por cento e que os estoques de petróleo devem cair ainda mais neste ano.
Barkindo também afirmou que ainda é muito cedo para dizer se o corte de produção, que vigorará por seis meses a partir de 1º de janeiro, precisará ser estendido ou aprofundado na próxima reunião da Opep, em maio.
"Enquanto a declaração de Barkindo dá confiança quanto aos fundamentos de mercado, diríamos que ainda ficam perguntas, dado que o Irã parece estar sinalizando maior produção ao invés de maior adesão", disse o especialista em futuros de energia da Citi Futures, Tim Evans, em nota.
O petróleo Brent encerrou a sessão a 56,66 dólares por barril, alta de 0,48 dólar ou 0,9 por cento, após tocar sua máxima desde 2 de fevereiro a 57,31 dólares.
O petróleo dos EUA subiu 0,66 dólar, ou 1,2 por cento, para 54,06 dólares, após tocar um pico de 54,68 dólares, maior nível desde 3 de janeiro.
O contrato mais ativo de petróleo nos EUA para entrega em abril fechou a sessão em alta de 1 por cento a 54,33 dólares por barril.
(Por Devika Krishna Kumar; reportagem adicional de Christopher Johnson e Aaron Sheldrick)
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