EUA dizem que alerta parece ter evitado ataque químico da Síria
Por Phil Stewart e David Dolan
BRUXELAS/ISTAMBUL (Reuters) - O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Jim Mattis, disse nesta quarta-feira que, até agora, parece que o governo do presidente da Síria, Bashar al-Assad, respeitou um alerta desta semana de Washington para que não realize um ataque com armas químicas.
A Rússia, principal apoiadora do governo sírio na guerra civil do país, alertou que irá responder com dignidade e proporcionalmente se os EUA adotarem medidas preventivas contra forças sírias para impedir o que a Casa Branca disse poder ser um planejado ataque químico.
Na segunda-feira a Casa Branca disse que parecia que os militares sírios estavam se preparando para realizar um ataque com armas químicas e que Assad e suas forças iriam "pagar um preço alto" se o fizessem.
O aviso se baseou em inteligência indicando que preparativos para tal ataque estavam em curso no campo aéreo sírio de Shayrat, segundo autoridades norte-americanas.
"Parece que eles levaram o alerta a sério", disse Mattis. "Eles não o fizeram", disse aos repórteres que voavam com ele para Bruxelas para uma reunião de ministros da Defesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Ele não ofereceu nenhum indício além do fato de que o ataque não aconteceu. Indagado se acredita que as forças de Assad cancelaram totalmente uma ação do tipo, Mattis respondeu: "Acho melhor você perguntar isso a Assad."
Washington acusou forças sírias de usarem o campo de Shayrat para um ataque com armas químicas em abril, algo que Damasco nega.
(Reportagem adicional de Orhan Coskun, Tulay Karadeniz e Omer Berberoglu, na Turquia, Sabine Siebold, em Krasnodar, Rússia, e John Walcott, em Washington)
((Tradução Redação São Paulo, 5511 56447702)) REUTERS AC
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