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Autor de ataque com serra elétrica na Suíça é alvo de caçada internacional

25/07/2017 13h08

Por Marina Depetris

SCHAFFHAUSEN, Suíça (Reuters) - Com a ajuda de cães farejadores, a polícia da Suíça estava à caça de um agressor munido de uma serra elétrica que vive principalmente na floresta nesta terça-feira, um dia depois de ele invadir o escritório de uma seguradora da cidade de Schaffhausen e ferir dois funcionários.

A polícia identificou o suspeito como Franz Wrousis, um andarilho de 51 anos com ficha criminal, e alertou os moradores que ele ainda pode estar armado e pronto para atacar.

    Não ficou claro o que pode ter levado o homem a agredir os dois funcionários, um dos quais ficou seriamente ferido. A empresa CSS disse que Wrousis é um cliente.

    Dois outros clientes presentes no escritório foram tratados devido ao choque, e uma quinta pessoa ficou ferida durante a reação policial, disseram autoridades.

    As autoridades emitiram um mandado de prisão internacional para o suspeito, e a polícia realizou uma busca intensa.

    Jornalistas da Reuters viram um helicóptero da polícia alemã circundando a área, mas uma porta-voz da polícia de Schaffhausen não quis falar sobre seu papel, dizendo não querer dar informações úteis ao fugitivo.

    "Uma grande parte da fronteira do cantão fica na fronteira alemã, então é por isso que colegas alemães também estão procurando o sujeito", acrescentou.

    Os escritórios da CSS em Schaffhausen, uma cidade medieval pacata de 36 mil habitantes, e em outros locais permaneceram fechados durante a caçada humana, disse uma porta-voz da empresa.

    "Espero que o prendam logo, já que é uma ameaça a outras pessoas, seja aqui ou em outros cantões. Ele tem que ser encontrado e preso", disse o morador Diego Faccani, de 52 anos, que vende roupas e sapatos.

    Um homem que se identificou somente como Samuel e que mora na área próxima de onde o carro do suspeito foi encontrado, na noite de segunda-feira, disse que viu muitas vezes o suspeito, que descreveu como "muito desconectado" e avesso à comunicação.    

    "A última vez que o vi foi na manhã de domingo, quando levei nosso cachorro para passear. Ele estava parado porque me viu chegando, ou outra pessoa chegando, e não se mexeu até todo mundo ter se afastado", disse Samuel.

    A polícia, que interditou parte de Schaffhausen na segunda-feira, não está mais vasculhando a área florestal onde se acredita que o suspeito estava morando, mas se espalhou por uma região mais ampla.

    (Reportagem adicional de Arnd Wiegmann)