Maia: é impossível imaginar que governo não tenha que avaliar base após duas denúncias
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quarta-feira que é impossível imaginar que, após passar pela votação de duas denúncias, o governo não tenha que avaliar a sua base.
A Casa rejeitou nesta quarta-feira a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer por um placar abaixo da expectativa do Planalto. Por 251 votos a 233, os deputados rejeitaram a acusação contra o presidente, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o da Secretaria Geral da Presidência, Moreira Franco. O governo calculava obter entre 260 e 270 votos.
“É impossível você imaginar que depois de duas denúncias o governo não tenha que avaliar os resultados, avaliar os últimos meses e repensar de que forma consegue restabelecer a sua maioria”, disse o deputado a jornalistas.
Maia afirmou ainda que a Câmara tem sua agenda e que não é possível fugir da reforma da Previdência. O presidente da Câmara disse ainda que sua agenda é convergente com a do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Dentre os pontos citados por Maia estão mudanças no setor elétrico e no regime de concessões na área de petróleo e gás, além das alterações nas regras previdenciárias.
O deputado defende que a discussão sobre a reforma da Previdência tenha como foco a idade mínima e as questões ligadas ao serviço público.
(Por Maria Carolina Marcello)
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