Vítimas de abuso em congregação de Santiago pedem que Vaticano investigue seus casos
SANTIAGO (Reuters) - Pessoas que alegam terem sido abusadas sexualmente por membros da congregação dos Irmãos Maristas de Santiago pediram nesta quinta-feira que seus casos sejam analisados por representantes do Vaticano que estão no Chile para investigar outras alegações de abuso.
O porta-voz do grupo, Isaac Givovich, solicitou um encontro com o arcebispo Charles Scicluna, enviado do Vaticano que viajou a Santiago para se reunir com testemunhas que acusam um bispo de acobertar o abuso sexual de menores cometido por um padre.
Ex-membros do Instituto Alonso de Ercilla denunciaram os supostos abusos de maristas em uma investigação canônica recente. "O próprio Vaticano precisa tomar a situação a seu cargo", disse Givovich aos repórteres.
Em janeiro Givovich disse que, quando era estudante do ensino secundário nos anos 1970 e 1980, o irmão marista Adolfo Fuentes o chamava continuamente fora do horário de aula para abusá-lo em seu escritório.
Ele disse que se juntará a outros ex-alunos em um tribunal nas próximas semanas para iniciar uma ação legal, mas espera que o papa Francisco e o Vaticano assumam um papel destacado na investigação canônica local.
Givovich disse esperar que Scicluna encontre tempo para ouvir seu testemunho no caso enquanto estiver em Santiago.
Scicluna, o investigador de abusos sexuais mais experiente do Vaticano, chegou à capital chilena na segunda-feira, mas foi hospitalizado na quarta-feira para passar por uma cirurgia de emergência na vesícula biliar. A expectativa é que ele se recupere nos próximos dias.
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