Governador da Flórida propõe restrições maiores a armas após massacre em escola
Por Zachary Fagenson
PARKLAND, Estados Unidos (Reuters) - O governador da Flórida, Rick Scott, anunciou nesta sexta-feira uma proposta para aumentar as restrições para a compra de armas e fortalecer as medidas de segurança escolar depois que um atirador matou 17 pessoas em uma escola secundária do Estado norte-americano na semana passada.
Scott disse que trabalhará com parlamentares estaduais durante a próxima quinzena para elevar para 21 anos a idade mínima para a compra de qualquer tipo de arma na Flórida, com algumas exceções para jovens militares e agentes da lei. Atualmente armas longas, como o rifle de assalto usado no ataque de 14 de fevereiro, podem ser compradas até por pessoas de 18 anos.
O governador republicano também disse que mudará as leis para tornar "virtualmente impossível para qualquer um que tenha problemas mentais usar uma arma". Ele quer proibir a venda dos chamados 'bump stocks', acessórios que transformam um rifle semiautomático em uma arma capaz de disparar centenas de tiros por minuto.
Scott, que recebeu apoio da Associação Nacional do Rifle e alcançou seu maior índice de aprovação por apoiar o direito às armas, pediu a presença obrigatória de um agente da lei em todas as escolas públicas e um "treinamento de tiro ativo" também obrigatório para alunos e corpo docente.
Ele se pronunciou no momento em que os funcionários voltavam ao trabalho na escola Marjory Stoneman Douglas em Parkland, onde 14 alunos e três membros do corpo docente foram mortos em um dos ataques a escolas mais mortíferos da história dos Estados Unidos.
"Eles querem voltar para ficar com os filhos", disse o superintendente das escolas públicas do condado de Broward, Robert Runcie, aos repórteres. "Estão consolando uns aos outros".
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