Imperador do Japão homenageia vítimas da 2ª Guerra em Okinawa, em possível última visita
TÓQUIO (Reuters) - O imperador japonês, Akihito, e sua esposa prestaram homenagem nesta terça-feira às vitimas da Segunda Guerra Mundial em Okinawa, no que pode ser sua última visita à ilha que perdeu 30 por cento da população durante a guerra.
O imperador, que tem passado grande parte de suas três décadas no poder tentando curar as cicatrizes da guerra, irá renunciar no dia 30 de abril do próximo ano, na primeira abdicação de um imperador japonês em quase dois séculos.
A visita de três dias ao arquipélago de ilhas é a 11ª realizada pelo casal imperial e sua primeira desde 2014, quando foram ao local antes do 70º aniversário da Batalha de Okinawa.
Em 1945, mais de dois meses de combate entre soldados norte-americanos e japoneses mataram cerca de um terço da população da ilha.
"Ele realmente pensa profundamente sobre Okinawa, é por isso que consegue vir com tanta frequência", disse Naeko Teruya, sobrevivente de 84 anos da batalha, à televisão pública NHK. Cinco membros da família de Naeko morreram durante o combate, incluindo seu pai.
Akihito e a imperatriz Michiko colocaram flores em um memorial na cidade de Itoman, onde aconteceu uma das batalhas finais mais violentas, fazendo reverência. Na quarta-feira, eles irão visitar a ilha de Yonaguni.
(Reportagem de Elaine Lies)
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