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Temer passa por procedimento no departamento médico da Câmara para retirar verruga

Pedro Ladeira/Folhapress
Imagem: Pedro Ladeira/Folhapress

Lisandra Paraguassu

De Brasília*

12/07/2018 15h54Atualizada em 12/07/2018 16h26

O presidente Michel Temer (MDB) passou por um procedimento no departamento médico da Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (12) para retirada de uma verruga perto do olho, informou a Secretaria de Imprensa da Presidência da República.

De acordo com a Presidência, a chamada ceratose estava incomodando o presidente, que recebeu o atendimento de um médico especialista no departamento médico da Câmara e depois seguiu ao Palácio do Jaburu, sua residência oficial, para descansar.

Temer tem viagem para São Paulo com a família prevista para mais tarde nesta quinta-feira. Ele deve passar o fim de semana na capital paulista.

Pela manhã e no início da tarde, Temer recebeu o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) e os ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, Sergio Etchegoyen, e da Fazenda, Eduardo Guardia.

Segundo a assessoria, ele deixou o Palácio do Planalto por volta das 14h50.

Após a realização do procedimento, o deputado federal Beto Mansur (MDB-SP), aliado de Temer, o presidente colocou um "esparadrapo [cor] de pele" no rosto.

"Conversei com o presidente e ele pediu para informar que ele está muito bem, não tem absolutamente nenhum problema grave, tirou só a verruga e seguiu para São Paulo, porque tem compromissos lá", declarou o parlamentar.

Procurada pela reportagem, a Câmara respondeu que não poderia fornecer qualquer informações e nem confirmar que o presidente foi atendido no local porque todos os pacientes são protegidos pelo sigilo médico.

Uma norma da Casa permite que qualquer ex-deputado federal, cargo que Temer ocupou durante seis mandatos, utiliza os serviços do departamento médico.

No ano passado, o presidente enfrentou problemas urológicos, inclusive tendo passado por uma cirurgia para fazer uma raspagem da próstata.

Temer também passou por um procedimento para colocação de stents em artérias que estavam com mais de 90% de obstrução no fim de 2017. (*Com informações de Gustavo Maia, do UOL, em Brasília)