PF prende suposto operador financeiro do Hezbollah em Foz do Iguaçu
SÃO PAULO (Reuters) - A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira um homem identificado pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos como um financiador de alto escalão do Hezbollah, depois que o Paraguai pediu a detenção por declaração de nacionalidade incorreta, disseram autoridades nesta sexta-feira.
Autoridades dos EUA designaram o libanês Assad Ahmad Barakat como um dos "membros mais proeminentes e influentes" do Hezbollah em 2004. Segundo as autoridades norte-americanas, ele atuou como tesoureiro do grupo durante muito tempo e era associado ao então diretor financeiro do Hezbollah, grupo militante sediado no Líbano.
Barakat foi preso em Foz do Iguaçu, do lado brasileiro da Tríplice Fronteira, pela divisão antiterrorismo da Polícia Federal, de acordo com comunicado da Procuradoria-Geral da República.
Não ficou claro de imediato se Barakat tem um advogado.
A Polícia Federal informou, também em comunicado, que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a prisão de Barakat depois que as autoridades paraguaias emitiram um mandado em agosto.
De acordo com a PF, autoridades argentinas o acusaram de lavar 10 milhões de dólares por meio de um cassino em Puerto Iguazú.
Barakat já esteve preso no Paraguai entre 2002 e 2008 devido a acusações de sonegação fiscal. Depois de sua libertação, disse a PF, Barakat passou a morar no Brasil e a realizar negócios no Paraguai, na Argentina e no Chile.
(Por Gram Slattery)
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