Premiê belga permanecerá como líder de governo interino após renúncia
Por Philip Blenkinsop
BRUXELAS (Reuters) - O rei Philippe da Bélgica aceitou a renúncia do primeiro-ministro Charles Michel nesta sexta-feira, pedindo que seu governo permaneça em caráter interino pelos próximos meses depois que a coalizão governista se dividiu devido a uma rixa sobre migração.
Após três dias de reuniões com líderes partidários, o palácio disse em comunicado que o rei constatou uma disposição em garantir que o país fosse administrado até a próxima eleição, em 26 de maio. A Bélgica poderia ter realizado uma eleição antecipada.
"O rei pede que líderes políticos e instituições, nos quais reafirma sua confiança, forneçam uma resposta apropriada aos desafios econômicos, orçamentários e internacionais para atender às expectativas da população, tanto em questões sociais como ambientais", disse o palácio.
O governo de Michel tem estado instável desde que o maior partido de sua coalizão governista, o separatista N-VA, deixou o governo em disputa sobre a assinatura de um acordo da ONU sobre migração.
Em um primeiro momento, Michel relançou seu governo como uma administração minoritária dependente do apoio de partidos de oposição. Na terça-feira, ficou claro que ele não conseguiria o apoio necessário e o premiê apresentou sua renúncia.
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