Turquia ordena prisão de 295 militares por laços com clérigo dissidente
Por Daren Butler e Ali Kucukgocmen
ISTAMBUL (Reuters) - A Turquia ordenou a prisão de 295 militares da ativa nesta sexta-feira, informou a procuradoria-geral de Istambul, acusando-os de laços com o clérigo muçulmano Fethullah Gulen, que vive nos Estados Unidos e que Ancara diz ter orquestrado uma tentativa de golpe em 2016.
Entre aqueles que enfrentam detenções estão três coronéis, oito majores e 10 tenentes, sendo que metade dos suspeitos é do Exército e o restante de outras forças militares, incluindo a Marinha e a Aeronáutica, disse o comunicado.
A procuradoria-geral disse que a polícia realizou operações de prisão simultâneas à 1h, parte de uma investigação de ligações de telefones públicos entre supostos agentes de Gulen.
A polícia de Istambul disse na tarde local desta sexta-feira que 150 suspeitos já foram detidos na operação que cobre 55 províncias.
Cerca de 250 pessoas morreram no golpe fracassado, no qual Gulen, ex-aliado do presidente Tayyip Erdogan, negou envolvimento. Gulen vive autoexilado no Estado norte-americano da Pensilvânia desde 1999.
Mais de 77 mil pessoas foram presas e aguardam julgamento desde o levante, e prisões em larga escala ainda são rotina. As autoridades suspenderam ou demitiram 150 mil servidores públicos e militares.
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