China diz que suspensão de sanções da ONU à Coreia do Norte pode romper impasse
Por Michelle Nichols
NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - A China e a Rússia estão pressionando o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) a suspender algumas sanções contra a Coreia do Norte para amenizar os problemas humanitários do país e "romper o impasse" das conversas de desnuclearização travadas entre Washington e Pyongyang, disse o embaixador chinês na ONU na terça-feira.
Na segunda-feira, China e Rússia propuseram que o conselho de 15 membros anule uma proibição que impede a Coreia do Norte de exportar estátuas, frutos do mar e têxteis e suavize as restrições a projetos de infraestrutura e ao trabalho de norte-coreanos no exterior, de acordo com um esboço da resolução visto pela Reuters.
"No tocante às sanções, também é algo que causa preocupação na RPDC, e suas preocupações são legítimas", disse o embaixador chinês na ONU, Zhang Jun, aos repórteres referindo-se à República Popular Democrática da Coreia.
"Se você quer que eles façam algo, precisa levar em conta suas preocupações. Esta é a lógica por trás da iniciativa da China e da Rússia".
Indagado quando o esboço da resolução pode ser submetido a uma votação, Zhang disse: "Assim que sentirmos que temos um apoio forte, adotaremos novas ações".
Diplomatas do conselho se reuniram na terça-feira para debater o esboço. Qualquer resolução precisa de nove votos a favor e nenhum veto dos Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia ou China para ser aprovada.
A embaixadora norte-americana na ONU, Kelly Craft, tuitou na terça-feira: "O Conselho de Segurança @ONU tem falado e sempre deve falar em uníssono sobre a Coreia do Norte. Estamos dispostos a cogitar uma ação unida, mas ela precisa levar adiante os compromissos que @POTUS (presidente dos EUA) Trump e o presidente Kim assumiram em Cingapura".
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