Bloomberg usa fortuna, e agora tem mil funcionários em sua campanha presidencial nos EUA
Por Trevor Hunnicutt
NOVA YORK (Reuters) - O bilionário Mike Bloomberg, pré-candidato presidencial dos Estados Unidos, tem expandido amplamente sua equipe de campanha, que agora possui um batalhão de mais de mil funcionários, informou sua campanha nesta terça-feira, dando-lhe força significativa à medida que ele tenta derrotar o presidente republicano Donald Trump.
O magnata da mídia está usando sua fortuna pessoal para, de forma rápida, construir uma campanha nacional desde que ingressou na corrida presidencial em novembro, meses após diversos rivais democratas iniciarem suas campanhas. Ele tem prometido também manter os escritórios de campanha abertos em Estados decisivios, mesmo que não seja o candidato democrata.
Sua decisão de pular as primeiras disputas por indicação e não aceitar dinheiro de fora implica que Bloomberg não se qualificou para estar presente no debate com democratas nesta terça-feira, antes da eleição da primária de Iowa, em 3 de fevereiro.
Ele poderá ser uma força importante quando a disputa alcançar os 14 Estados que realizam eleições primárias na chamada Super Terça, em 3 de março.
Bloomberg tem construído um exército de mais de 700 funcionários, em 33 Estados, além dos 300 que trabalham no escritório central, em Manhattan, de acordo com uma declaração da campanha. Ele também está bombardeando o país com anúncios de televisão e publicidades digitais.
Há pouco mais de uma semana, a campanha da Bloomberg informou ter um total de 800 funcionários.
De acordo com uma análise da Reuters sobre o financiamento federal de campanhas, até o terceiro trimestre de 2019, a senador Elizabeth Warren possuía cerca de 600 colaboradores em sua campanha; o senador Bernie Sanders tinha 550; e o ex-vice-presidente Joe Biden e o ex-prefeito de South Bend, Indiana, Pete Buttigieg, tinham cerca de 450 cada.
No sábado, Bloomberg, ex-prefeito de Nova York, disse à Reuters que estava pronto a gastar grande parte de sua fortuna, avaliada pela revista Forbes em torno de 60 bilhões de dólares, para tirar Trump da Casa Branca em novembro de 2020.
Os rivais democratas têm reclamado que Bloomberg está tentando comprar a eleição.
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