Japão registra primeira morte de coronavírus; dois taxistas são diagnosticados
Uma mulher morreu por causa do coronavírus no Japão, a primeira morte do tipo no país desde que a epidemia se alastrou da China, disse hoje o Ministério da Saúde.
Dois taxistas, um deles na capital Tóquio, também foram diagnosticados com a doença, o que cria a possibilidade de ela ter sido transmitida a seus passageiros.
No navio de cruzeiro Diamond Princess, em quarentena no porto de Yokohama, 44 casos novos foram confirmados.
Mas os cerca de 3.500 tripulantes e passageiros que estão retidos a bordo desde 3 de fevereiro tiveram uma boa notícia: o Japão disse que permitirá que alguns idosos que não foram diagnosticados com coronavírus desembarquem antes do programado.
O Japão é um dos países mais afetados pelo surto fora da China, já que tem 251 casos confirmados, inclusive aqueles do Diamond Princess, que são agora 218.
O ministro da Saúde, Katsunobu Kato, disse nesta quinta-feira em uma coletiva de imprensa que uma mulher de cerca de 80 anos que mora na região de Kanagawa, que faz divisa com Tóquio, morreu. Ela foi a primeira fatalidade do país e a terceira fora da China continental.
Ela adoeceu em janeiro, mas só exibiu sintomas de pneumonia e foi hospitalizada mais tarde, e depois transferida a outro hospital em que sua condição piorou.
A infecção de coronavírus foi confirmada após sua morte, explicou Kato. A rota de contágio está sendo investigada.
O ministro também confirmou que um motorista de táxi de Tóquio nos seus 70 anos tinha sido testado positivo para o vírus, junto com um médico na região central do Japão. Uma terceira pessoa, também taxista, em Chiba, a leste de Tóquio, teve a infecção confirmada.
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