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Coreia do Norte relata mais mortes e diz tomar "medidas rápidas" contra surto de covid

Voluntários realizando triagem de temperatura em campanha antivírus em Pyongyang, na Coreia do Norte - KCNA via REUTERS/File Photo
Voluntários realizando triagem de temperatura em campanha antivírus em Pyongyang, na Coreia do Norte Imagem: KCNA via REUTERS/File Photo

Josh Smith e Byung Wook Kim

Da Reuters, em Seul (Coreia do Sul)

15/05/2022 16h16

A Coreia do Norte disse neste domingo (15) que um total de 42 pessoas morreram conforme o país iniciou seu quarto dia sob um bloqueio nacional destinado a interromper o primeiro surto confirmado de covid-19 no país.

A admissão da Coreia do Norte na quinta-feira de que está lutando contra um surto "explosivo" de covid-19 levantou preocupações de que o vírus possa devastar um país com um sistema de saúde com poucos recursos, capacidades de teste limitadas e nenhum programa de vacinas.

A agência de notícias estatal KCNA disse que o país está tomando "medidas de estado emergenciais rápidas" para controlar a epidemia, mas não há sinal de que Pyongyang esteja se movendo para aceitar ofertas internacionais de vacinas.

"Todas as províncias, cidades e condados do país foram totalmente fechados e unidades de trabalho, unidades de produção e unidades residenciais isoladas desde a manhã de 12 de maio, e um exame rigoroso e intensivo de todas as pessoas está sendo realizado", informou a KCNA neste domingo.

Um dia antes, o líder norte-coreano, Kim Jong Un, disse que a disseminação da Covid-19 gerou "grande turbulência" no país e anunciou uma batalha total para superar o surto.