Rei Charles e filhos seguem caixão da rainha em cortejo do Palácio de Buckingham ao Parlamento
Por Michael Holden e Kate Holton
LONDRES (Reuters) - O rei Charles, seus filhos, os príncipes William e Harry, e outros membros da realeza se juntaram a uma procissão solene depois que o caixão da rainha Elizabeth foi retirado do Palácio de Buckingham nesta quarta-feira para percurso até o Parlamento, acompanhado por uma multidão em Londres.
Em uma carruagem, coberto pela bandeira do Royal Standard e com a Coroa do Estado Imperial colocada em uma almofada no topo ao lado de uma coroa de flores, o caixão com o corpo de Elizabeth iniciou uma lenta e sombria procissão de seu palácio para Westminster Hall, onde ficará por quatro dias.
Caminhando logo atrás estavam Charles e seus irmãos, Anne, Andrew e Edward.
Após a morte da rainha na semana passada em sua casa de verão no Castelo de Balmoral, na Escócia, seu caixão foi levado para Edimburgo para uma série de cerimônias comoventes e depois para Londres, na noite de terça-feira.
Dezenas de milhares de pessoas percorreram a rota de 22 km sob chuva forte e carros pararam em vias normalmente movimentadas para ver o carro funerário bem iluminado indo lentamente pela escuridão em direção ao Palácio de Buckingham, atraindo aplausos.
No palácio, o caixão foi recebido por Charles e todos os filhos da rainha, netos e seus cônjuges que se reuniram pela primeira vez desde a morte de sua matriarca.
"Foi uma honra e um privilégio acompanhá-la em suas viagens finais", disse a filha de Elizabeth, Anne, de 72 anos, que voou da Escócia ao lado do caixão.
A morte da rainha, aos 96 anos, mergulhou a nação no luto por uma monarca que reinou por 70 anos.
As pessoas começaram a fazer fila nas ruas na noite de terça-feira para ser uma das primeiras a passar pelo caixão nesta quarta-feira.
Entre os reunidos, alguns estavam lá para representar pais idosos, outros para testemunhar a história e muitos para agradecer a uma mulher que, tendo ascendido ao trono em 1952, ainda realizava reuniões oficiais do governo apenas dois dias antes de morrer.
"Ela realmente cumpriu seu juramento de fazer tudo o que podia por este país", disse Veronica Lewis, 52, de Worthing, sul da Inglaterra.
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