Kremlin diz que fracasso dos acordos de Minsk levou à ofensiva na Ucrânia
![O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, está sentado em frente a uma tela eletrônica durante a coletiva de imprensa anual do presidente russo Vladimir Putin, realizada online em modo de videoconferência, em Moscou, Rússia em 17 de dezembro de 2020 - MAXIM SHEMETOV/REUTERS](https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/04/2021/04/11/foto-do-arquivo-o-porta-voz-do-kremlin-dmitry-peskov-esta-sentado-em-frente-a-uma-tela-eletronica-durante-a-coletiva-de-imprensa-anual-do-presidente-russo-vladimir-putin-realizada-online-em-modo-de-1618151585056_v2_900x506.jpg)
A Rússia começou o que chama de operação militar especial na Ucrânia porque estava preocupada que acordos de paz entre Kiev e separatistas apoiados por russos foram ignorados, disse um porta-voz do Kremlin, segundo agências de notícias russas, neste domingo.
O presidente Vladimir Putin lamentou esta semana o fracasso em implementar os acordos de Minsk - um cessar-fogo e uma reforma constitucional entre Kiev e forças separatistas apoiadas por russos no leste da Ucrânia, fechados em 2014 e 2015 entre Rússia, França e Alemanha, no início do conflito com a Ucrânia.
Tanto Rússia quanto Ucrânia acusaram um ao outro de violar o acordo.
Questionado por um jornalista se a Rússia entendia que estava sendo "enganada" sobre os acordos de Minsk, o porta-voz Dmitry Peskov disse: "Ao longo do tempo, claro, ficou óbvio".
"E, novamente, o presidente Putin e nossos representantes constantemente disseram isso", disse Peskov, segundo a agência de notícias TASS. "Mas tudo isso foi ignorado pelos outros participantes do processo de negociação".
"Isso tudo é precisamente o precursor da operação militar especial".
Putin foi questionado na sexta-feira sobre comentários da ex-chanceler alemã, Angela Merkel, uma das patronas dos acordos, que disse à revista Zeit, em entrevista publicada na quarta-feira, que o acordo de 2014 havia sido uma "tentativa de dar tempo à Ucrânia" - que o utilizou para se tornar mais capaz de se defender.
Imprensa e políticos da Rússia interpretaram isso como uma traição de Merkel.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.