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Hamas convida Elon Musk para visitar Gaza após bilionário ir a Israel

Elon Musk, CEO da Tesla, deixando escritório da companhia em Washington Imagem: Jonathan Ernst/Reuters

28/11/2023 16h58Atualizada em 28/11/2023 18h11

Uma autoridade do Hamas convidou nesta terça-feira o bilionário norte-americano Elon Musk para visitar a Faixa de Gaza para ver a extensão da destruição causada pelos bombardeios israelenses no enclave palestino.

"Nós o convidamos a visitar Gaza para ver a extensão dos massacres e da destruição cometidos contra o povo de Gaza, em conformidade com os padrões de objetividade e credibilidade", disse o alto funcionário do Hamas Osama Hamdan, em uma coletiva de imprensa em Beirute.

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Na segunda-feira, Musk visitou o local do ataque do Hamas a Israel no mês passado e declarou o seu compromisso de fazer tudo o que fosse necessário para impedir a propagação do ódio. Musk, que é dono da plataforma de rede social X, foi atacado recentemente por apoiar uma publicação antissemita.

Os comentários de Hamdan ocorrem um dia depois de uma trégua temporária entre Israel e o Hamas ter sido prorrogada por mais 48 horas.

"Em 50 dias, Israel lançou mais de 40.000 toneladas de explosivos nas casas de moradores de Gaza indefesos", disse ele. "Apelo ao presidente dos EUA, Biden, para que reveja a relação dos EUA com Israel e pare de lhes fornecer armas."

Falando sobre a destruição de Gaza sofrida por Israel desde o início do conflito, em 7 de outubro, Hamdan apelou à comunidade internacional para enviar rapidamente equipes especializadas de defesa civil para ajudar a recuperar os corpos ainda presos sob os escombros. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores palestino, milhares de pessoas ainda estão presas.

A trégua acordada na semana passada foi a primeira interrupção dos combates nas sete semanas desde que o Hamas atacou Israel, matando 1.200 pessoas e levando cerca de 240 reféns de volta a Gaza, segundo dados israelenses.

Em resposta ao ataque, Israel bombardeou o enclave e lançou uma ofensiva terrestre no norte. Pelo menos 16 mil palestinos foram mortos, dizem as autoridades de saúde palestinas, e centenas de milhares de deslocados.

(Reportagem de Moaz Abd-Alaziz e Adam Makary no Cairo)

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