Deslizamento de terra em Papua Nova Guiné deixa mais de 670 mortos, diz ONU

Por Samuel McKeith

SIDNEY (Reuters) - Mais de 670 pessoas teriam morrido em um enorme deslizamento de terra em Papua Nova Guiné, estimou neste domingo a agência de migração da ONU, enquanto os esforços de resgate continuavam.

A mídia do país do Pacífico Sul, ao norte da Austrália, havia estimado anteriormente que o deslizamento de terra de sexta-feira havia soterrado mais de 300 pessoas.

Porém, mais de 48 horas depois, a Organização Internacional para as Migrações afirmou que o número de mortos pode ser mais do que o dobro, uma vez que a extensão total da destruição ainda não é clara. As condições perigosas no terreno dificultam os esforços de ajuda e resgate. Apenas cinco corpos foram retirados dos escombros até agora.

A agência baseou suas estimativas de mortos em informações fornecidas por autoridades da vila de Yambali, na província de Enga, que afirmam que mais de 150 casas foram soterradas no deslizamento de sexta-feira, disse Serhan Aktoprak, chefe da missão da organização em Papua Nova Guiné, em um comunicado por e-mail.

“A terra ainda está deslizando, as rochas estão caindo, o solo está rachando devido ao aumento constante da pressão e a água subterrânea está correndo, portanto, a área representa um risco extremo para todos”, disse Aktoprak.

Mais de 250 casas próximas foram abandonadas pelos habitantes, que se abrigaram temporariamente com seus parentes e amigos, e cerca de 1.250 pessoas foram deslocadas, disse a agência.

(Reportagem de Sam McKeith em Sydney; texto de Praveen Menon)

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