Conteúdo publicado há 1 mês

EUA dizem que ações no Oriente Médio são defensivas para impedir conflito maior

Os Estados Unidos estão mobilizando forças militares extras no Oriente Médio como medida defensiva com o objetivo de diminuir as tensões na região, disse uma autoridade da Casa Branca neste domingo.

As tensões regionais aumentaram após o assassinato, na última quarta-feira, de Ismail Haniyeh, líder do grupo palestino Hamas, em Teerã, capital do Irã, um dia depois que um ataque israelense em Beirute, capital do Líbano, matou Fuad Shukr, comandante militar de alto escalão do grupo libanês Hezbollah. Ambos os grupos são apoiados pelo Irã.

Há temores crescentes de que a guerra de Israel em Gaza, que começou em outubro passado, possa se transformar em um conflito mais amplo em todo o Oriente Médio. O Irã e o Hamas culparam Israel pela morte de Haniyeh e, juntamente com o Hezbollah, prometeram vingança. Israel não reivindicou e nem negou a responsabilidade pelo ataque.

O Pentágono disse na sexta-feira que enviaria mais caças e navios de guerra da Marinha para a região.

"O objetivo geral é baixar a temperatura na região, impedir e defender-se contra esses ataques e evitar conflitos de maior escala", disse Jonathan Finer, conselheiro adjunto do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, no programa da CBS "Face the Nation".

Os Estados Unidos e Israel estão se preparando para lidar com todas as possibilidades na mesa, acrescentou Finer.

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