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EUA farão mais uma tentativa de neutralizar conflitos no Oriente Médio em nova viagem de Blinken

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em foto de 1º de agosto de 2024 Imagem: B. Rentsendorj/Reuters

Humeyra Pamuk;Timour Azhari;Nidal al;Mughrabi;Laila Bassam;Maya Gebeily;Amina Ismail;Clauda Tanios;Nayera Abdullah;Jonathan Saul;Phil Stewart;e Elwely Elwelly;

Reuters

21/10/2024 13h27

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, fará mais um esforço por um cessar-fogo quando for ao Oriente Médio, nesta segunda-feira, em busca de dar início a negociações para acabar com a guerra em Gaza e também neutralizar o conflito no Líbano, disse o Departamento de Estado.

A mais recente viagem de Blinken à região, a 11ª desde o ataque a Israel em 7 de outubro de 2023 pelo grupo militante palestino Hamas, que desencadeou a guerra de Gaza, ocorre no momento em que Israel intensifica sua campanha militar em Gaza e no Líbano contra a milícia Hezbollah, alinhada ao Irã.

A diplomacia não conseguiu amenizar os combates.

Os EUA estão tentando resolver conflitos complexos e interligados depois que Israel aumentou a aposta ao assassinar líderes do Hezbollah, incluindo seu veterano secretário-geral Sayyed Hassan Nasrallah, no Líbano, e do Hamas, em Gaza, sem mostrar sinais de que está reduzindo suas ofensivas terrestres e aéreas.

A morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, na semana passada, após um ano de buscas, foi uma grande vitória para Israel. Mas seus líderes dizem que a guerra deve continuar até que o grupo islâmico seja eliminado como uma ameaça militar e de segurança para Israel.

O Irã e seus aliados disseram que a morte de Sinwar em um tiroteio com soldados israelenses em Gaza fortalecerá sua determinação.

Israel tem um longo histórico de assassinatos de líderes do Hamas, o que causou grandes reveses ao grupo, mas não o destruiu.

Blinken discutirá com líderes regionais a importância de acabar com a guerra em Gaza, maneiras de traçar um plano pós-conflito para o enclave palestino e como chegar a uma solução diplomática para o conflito entre Israel e o Hezbollah, disse o Departamento de Estado em um comunicado.

O enviado dos EUA, Amos Hochstein, conversou com autoridades libanesas em Beirute nesta segunda-feira sobre as condições para um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah, após Israel atacar filiais em todo o Líbano de uma instituição financeira ligada ao grupo.

Ele disse que "não é suficiente" que ambos os lados se comprometam com a resolução 1701 da ONU, que encerrou a última rodada de conflitos entre Israel e o grupo militante libanês Hezbollah em 2006 e que exige que o sul do Líbano esteja livre de quaisquer tropas ou armas que não sejam do Estado libanês.

Hochstein disse que nem o Hezbollah e nem Israel implementaram adequadamente a resolução e que, embora ela seja a base para o fim das hostilidades atuais, os EUA estão tentando determinar o que mais precisa ser feito para garantir que ela seja implementada de forma "justa, precisa e transparente".

"Estamos trabalhando com o governo do Líbano, o Estado do Líbano e o governo de Israel para chegar a uma fórmula que ponha fim a esse conflito de uma vez por todas", disse.

Israel lançou uma campanha terrestre no mês passado, após um ano de confrontos na fronteira provocados por disparos de foguetes do Hezbollah contra Israel em apoio ao Hamas em Gaza.

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