Covid-19: laboratório francês Sanofi ajudará BioNTech a produzir 125 milhões de doses da vacina
O laboratório francês Sanofi anunciou, nesta quarta-feira (27) a conclusão de um acordo com a BioNTech para a fabricação da vacina contra a Covid-19 que a empresa alemã de biotecnologia desenvolveu em parceria com a Pfizer. O objetivo é produzir 125 milhões de doses a partir de meados de 2021.
"A Sanofi concederá à BioNTech acesso a sua ferramenta de produção e a seus conhecimentos. Os primeiros lotes de vacinas serão distribuídos pelas instalações de produção de Sanofi situados em Frankfurt a partir do próximo verão na Europa", anunciou o laboratório francês, ou seja, a partir de junho.
A disponibilidade da fábrica da Sanofi em Frankfurt para a produção da vacina da Pfizer/BioNTech já havia sido anunciada na terça-feira (26) pelo diretor-geral do grupo francês, Paul Hudson, em entrevista ao jornal Le Figaro. "Poderemos fornecer mais de 100 milhões de doses até o final do ano, que serão destinadas à União Europeia e, uma parte, à França", salientou.
Em entrevista ao canal France 2, a ministra francesa da Indústria, Agnès Pannier-Runacher, foi menos diplomática. "Não vamos pagar duas vezes por essas vacinas. É a BioNTech que vai pagar a Sanofi", salientou. Segundo ela, 15% das doses produzidas pela parceria vão vir automaticamente para a França, "e talvez até mais se alguns países não quiserem receber o produto".
Sanofi continua pesquisa sobre sua vacina
O laboratório francês também ressaltou, no comunicado divulgado nesta manhã, que continua a desenvolver dois projetos de vacina contra o coronavírus. Um deles, em colaboração com a empresa britânica GlaxoSmithKline (GSK), utiliza a teconologia da proteína recombinante.
O produto entrará na fase 2 de testes em fevereiro. Caso os resultados sejam positivos, um outro estudo (fase 3) poderia começar no segundo trimestre de 2021. O objetivo é disponibilizar o imunizante no último trimestre deste ano.
O outro projeto de vacina da Sanofi, em parceria com a americana Translate Bio, utiliza a técnica do RNA mensageiro. Apesar de menos avançado, o laboratório francês acredita que os primeiros testes com esse produto e até mesmo a fase 2 poderão começar ainda no primeiro trimestre de 2021.
(Com informações da agência Reuters)
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