Avião que caiu em Gramado tinha capacidade para 9 pessoas e estava regular

O avião que caiu em Gramado (RS) neste domingo (22) era uma aeronave particular, de pequeno porte, e tinha como destino a cidade de Jundiaí (SP). Morreram no acidente o dono da aeronave e nove familiares.

O que aconteceu

A aeronave que caiu foi fabricada em 1990, pela Piper Aircraft, e estava em situação normal. O proprietário do avião, matrícula PR-NDN, é Luiz Claudio Salgueiro Galeazzi. Ele e a família morreram no acidente. Havia autorização para voo noturno. As informações são do RAB (Registro Aeronáutico Brasileiro), mantido pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Segundo o RAB, o avião tinha nove assentos e era equipado com dois motores turbohélice. O registro aeronáutico também aponta que a capacidade máxima era para oito passageiros (mais o piloto). Não havia autorização para atuação como táxi aéreo.

Ocupantes do avião morreram, disse o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). Morreram no acidente o empresário Luiz Cláudio Galeazzi, a esposa, três filhos, irmã, cunhado e sogra. Havia ainda outras duas crianças no voo.

Decolagem foi às 9h15, da cidade de Canela (RS). O avião saiu do aeroclube de Canela e caiu próximo à Avenida das Hortênsias, que liga Gramado a Canela. Segundo sites especializados em aviação, a aeronave havia partido de Jundiaí em direção a Canela na sexta-feira (20), e a viagem durou 1h59.

17 pessoas ficaram feridas, duas em estado grave, com queimaduras. A informação também foi dada pelo governador Eduardo Leite

Avião atingiu loja de móveis na queda. A Boutique do Móvel postou no Instagram que a sua filial em Gramado estava vazia. "Não havia nenhum funcionário no momento. Estão todos bem, apesar do susto."

Centro de Investigação foi acionado

Em nota, o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) informou que o Seripa V (Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), órgão regional em Canoas, foi acionado após o acidente. Os próximos passos serão coletar e confirmar dados, preservar elementos, verificar danos causados à aeronave ou por ela e levantar informações para investigação.

Continua após a publicidade

"A conclusão dessa investigação terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes", diz a Cenipa.

Deixe seu comentário

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.