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Elizabeth II cancela participação em missa do Jubileu; Kim Jong-Un felicita rainha pela festa

03/06/2022 06h36

A família real britânica participa de uma missa nesta sexta-feira (3) para celebrar os 70 anos do reino de Elizabeth II, mas a soberana, de 96 anos, não estará presente. Buckingham informou que a rainha estava cansada após o primeiro dia de festividade. O líder norte-coreano Kim Jong-Un parabenizou a monarca por seu Jubileu de Platina.

Kim Jong-Un felicitou a rainha Elizabeth II e o povo britânico pela "festa nacional de seu país, o aniversário oficial de sua Majestade", em uma mensage endereçada à rainha.

Londres e Pyongyang restabeleceram relações diplomáticas em 2000. Os dois países mantiveram suas respectivas embaixadas abertas, apesar da deterioração das relações entre a Coreia do Norte e os países ocidentais nos últimos anos, devido ao programa nuclear de Pyongyang.

Em 2021, a agência oficial da norte-coreana KCNA informou que a rainha Elizabeth II parabenizou Kim Jong-Un no aniversário da fundação da Coreia do Norte, em 9 de setembro.

Ausências 

A ausência a "contragosto" da rainha na missa celebrada nesta sexta-feira foi anunciada na noite de quinta-feira (2). O palácio de Buckingham explicou que ela sentiu um "certo desconforto" durante o primeiro dia de celebrações. Apesar de problemas de saúde recentes, Elizabeth II que enfrenta dificuldades para andar, apareceu duas vezes na varanda do palácio durante as festividades.

Aproximadamente 400 pessoas são esperadas na cerimônia religiosa, entre os convidados estão professores, profissionais da Saúde, representantes das Forças Armadas e de associações caritativas.    

O arcebispo de Canterbury, líder espiritual da Igreja anglicana, que deveria realizar o ofício, cancelou sua participação por estar com Covid. Ele será substituído pelo arcebispo de York.

A missa na catedral de Sain Paul deve marcar a primeira aparição pública do príncipe Harry e sua esposa Meghan no Reino Unido depois da mudança dos dois para a Califórnia, há dois anos.

O príncipe Andrew, acusado de agressão sexual por uma americana e afastado de suas funções reais, também não vai participar do ato litúrgico. O palácio anunciou que ele estava com Covid e estaria "infelizmente" ausente na cerimônia religiosa.

Problemas de família

A volta de Harry e Meghan, vindos dos Estados Unidos com seus dois filhos para as celebrações, já causou reações hostis da imprensa.

"Vocês não são bem-vindos ao Jubileu" escreveu na semana passada no Daily Mail, Amanda Platell, ex-porta-voz do ex-secretário de Estado conservador britânico William Hague. "Não tenham a audácia de roubar a cena da rainha", advertiu no tablóide The Sun o fotógrafo real, Arthur Edwards.

Após as tensões na família real nos últimos anos, todos os gestos e olhares durante a missa serão examinados de perto: Harry e William vão conversar? E Meghan e Kate? Há dois anos, as relações entre os dois príncipes, Harry, de 37 anos, e William, de 39 anos - segundo na ordem de sucessão ao trono -, são quase inexistentes. As relações de Harry não são melhores com o pai, o príncipe Charles, herdeiro da coroa.

Desde a partida do casal do Reino Unido, para viver na Califórnia, em 2020, e sua entrevista ao programa da apresentadora Oprah Winfrey, vivida como uma traição pelos britânicos, Harry e Meghan estão entre os membros mais impopulares da família real. Meghan fica em 14° lugar, com somente 23% de opiniões favoráveis, e Harry em 11°, com 36%. Apenas o príncipe Andrew agrada menos os britânicos, com 12% de popularidade, segundo uma pesquisa recente YouGov.

(Com informações da AFP)