Israel amanhece com ruas vazias após madrugada de ataques lançados pelo Irã

As ruas de Israel amanheceram vazias após uma madrugada em claro acompanhando ao vivo os ataques lançados pelo Irã. Os israelenses acordaram com uma sensação ambígua: o alívio pelo bom funcionamento do sistema de defesa, mas também o temor do que está por vir. 

RFI com informações do correspondente em Israel, Henry Galsky, e agências internacionais

Domingo é o primeiro dia da semana de trabalho em Israel. De forma pouco comum, as ruas do país estavam desertas nesta manhã. Os ataques do Irã surpreenderam uma população acostumada a uma rotina de guerras. 

Depois de décadas lutando contra grupos paramilitares, como Hamas e Hezbollah, Israel voltou a ser diretamente atacado por um estado soberano: em apenas uma noite foram mais de 300 projéteis disparados pelo regime em Teerã, entre drones, mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos.

Uma base da força aérea em Nevatim, no sul do país, foi levemente atingida, mas ela já opera normalmente. Uma menina de sete anos de idade foi ferida por estilhaços e está internada em estado grave.

Israel promete responder ao ataque iraniano

O ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, disse que haverá resposta ao Irã. Na tarde deste domingo, o gabinete de segurança israelense se reúne para debater sobre como será o contra-ataque. Para se defender, Israel recebeu amplo apoio da comunidade internacional: Estados Unidos, França, Reino Unido e Jordânia também abateram drones e mísseis iranianos.

Chefes de Estado e governo de todo o mundo, a Otan e o G7 fazem apelos neste domingo em prol de uma desescalada de tensão. O Conselho de Segurança realiza uma reunião de emergência neste domingo.

Líderes do G7 - grupo formado por Alemanha, a França, o Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Japão e União Europeia - também se reúnem em videoconferência para discutir estratégias para evitar uma crise militar maior.

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