Turista alemã morre após ser atacada por tubarão nas ilhas Canárias

Um turista alemã morreu após ser atacada por um tubarão a cerca de 500 quilômetros do arquipélago espanhol das Canárias, anunciaram os serviços de resgate marítimo à AFP. O acidente aconteceu na noite de segunda-feira (16). A jovem, de 30 anos, foi mordida por um tubarão enquanto navegava de catamarã, a 278 milhas a sudoeste da ilha de Gran Canaria.

A tragédia aconteceu no Oceano Atlântico, na costa da África: a jovem, que navegava a bordo do catamarã britânico "Dalliance Chichester", perdeu uma perna quando o tubarão a atacou.

Os serviços de emergência espanhóis foram notificados às 14h55 (8h no Brasil) de que seria preciso fazer uma "evacuação médica" e, após solicitarem os serviços de emergência marroquinos, decidiram enviar um helicóptero e um avião do exército espanhol para ajudar a tripulação do catamarã.

A vítima embarcou no helicóptero por volta das 20h (14h no Brasil) e morreu de parada cardíaca enquanto era levada para o hospital de Las Palmas - capital de Gran Canaria -, informaram os serviços de emergência.

O site especializado shipfinder.com explica que o "Dalliance Chichester", um barco de lazer de 17 metros, saiu do porto de Las Palmas no sábado, 14 de setembro.

Ataques de tubarão são muito raros nesta área

De acordo com um estudo publicado em fevereiro pelo International Shark Attack File (ISAF), banco de dados da Universidade da Flórida (Estados Unidos), os ataques de tubarões aumentaram em 2023 em todo o mundo, com 69 episódios registrados, em comparação com 63, em 2022.

Estes ataques, mais de metade dos quais (36) ocorreram nos Estados Unidos, deixaram 10 mortos, quatro deles na Austrália. Os demais óbitos foram registrados nos Estados Unidos, Bahamas, Egito, México e França (na Nova Caledônia). 

No seu estudo, ISAF distingue entre ataques "não provocados" e os chamados ataques "provocados", nomeadamente mordidas que ocorrem depois de um humano se aproximar intencionalmente de um tubarão ou nadar numa área onde é usada isca para atrair peixes.

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 Apenas ataques "não provocados" foram incluídos no relatório, depois de terem sido registados através de artigos de imprensa.

(Com AFP)

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