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Lázaro disse que não se entregaria e ameaçou policiais, diz tenente-coronel da PM

Do UOL, em São Paulo

28/06/2021 18h20Atualizada em 28/06/2021 21h17

Em entrevista ao UOL News da noite de hoje o tenente-coronel da Polícia Militar de Goiás, Pedro Henrique Batista, falou sobre a caçada a Lázaro Barbosa de Sousa, que terminou com a morte do criminoso após 20 dias de operação.

O militar relatou que o foragido "deixou indicativo de que não se entregaria às forças policiais". Segundo ele, no domingo (27), houve um momento em que policiais avistaram Lázaro, que teria entrado na mata e dito aos policiais: "Cai pra dentro, que eu vou dar tiro é na cabeça".

Batista descreveu o terror na área do entorno do Distrito Federal, que concentrou as buscas pelo criminoso, afirmando que pelo menos 90% dos imóveis da região de Cocalzinho de Goiás e cidades vizinhas tinham sido abandonados pelos moradores, e comentou o final da operação, em que os policiais confirmaram ter disparado pelo menos 125 vezes contra Lázaro, afirmando que o homem teve inúmeras chances de se render.

"Ninguém sabe prever quais seriam as suas reações. Possibilidade de se entregar, ele teve várias. Durante esses 20 dais, tivemos contato visual algumas vezes, relatos de moradores...tivemos um canal que centralizava todas as informações, que determinava quais seriam os recursos deslocados. Utilizamos três aeronaves, o suficiente para manter ele no cerco. Mesmo assim, ele conseguiu se deslocar e, em determinado ponto da mata, na tentativa de realizar a abordagem, a equipe foi recebida a disparos. E eles revidaram", disse o tenente-coronel.

Segundo a força-tarefa responsável pela captura e morte de Lázaro em Águas Lindas de Goiás ele estava com R$ 4,4 mil no bolso e pretendia fugir do estado, onde era procurado pela morte de uma família em Ceilândia (DF) e por outros crimes.