6 fatos sobre o novo ministro da Ciência e Tecnologia, Celso Pansera (PMDB)
O deputado federal Celso Pansera (PMDB-RJ) foi indicado nesta sexta-feira (2) pela presidente Dilma Rousseff para substituir Aldo Rebelo no comando do ministério de Ciência e Tecnologia.
(Com informações do Estadão Conteúdo, portal Transparência Brasil e Folha de S. Paulo)
Veja alguns fatos sobre o novo ministro
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Passou por 4 partidos
Nascido em São Valentim (RS), Pansera é um dos seis filhos de agricultores. É formado em letras. Aos 26 anos, mudou-se para o Rio. Foi filiado ao PT, que deixou em 1992 para aderir ao grupo que fundou o PSTU. Pansera foi depois para o PSB, que deixou quando Eduardo Campos lançou-se candidato a presidente. Aderiu então ao PMDB de Cunha, onde se elegeu pela primeira vez deputado federal
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Primeira eleição
No PMDB desde 2013, foi eleito com 58.534 votos - a primeira vez que se candidatou. A campanha arrecadou R$ 1,2 milhão. Declarou à Justiça Eleitoral ter R$ 575 mil em bens - um bar, um carro Sorento e um apartamento
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Dono de restaurante
Pansera é dono de um restaurante em Caxias, o Barganha. "Achei o nome no dicionário. É um self-service." Também dá aulas voluntárias de português para pessoas carentes
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Acusado de "pau-mandado"
Celso Pansera foi acusado de ser "pau-mandado" do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pelo doleiro Alberto Youssef, em depoimento na CPI da Petrobras. Pansera apresentou requerimentos para que a comissão investigasse familiares de Youssef, o que foi interpretado pelo doleiro como uma forma de o intimidar. Youssef foi quem primeiro citou o nome de Cunha como envolvido no esquema de corrupção da Petrobras e, por isso, chamou o deputado de "pau-mandado" de Cunha
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Currículo na Ciência
Ele já foi secretário de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio de Janeiro e é titular e membro ativo da Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI). A convite do governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ), presidiu a Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (2007-2014). Por esse período, responde por processo movido pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, que investiga violação aos princípios administrativos e improbidade administrativa
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Temas polêmicos
Na Câmara, Pansera votou contra a redução da maioridade penal. Sobre casamento gay, diz que "as pessoas têm o direito de fazer sua opção"
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