Brown alerta para catástrofe ambiental se não houver acordo
O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, disse nesta segunda-feira que a Grã-Bretanha enfrentará "catástrofes" de enchentes, secas e ondas de calor se os líderes mundiais não conseguirem chegar a um acordo sobre mudanças climáticas.
Brown disse que os negociadores terão 50 dias para salvar o mundo do aquecimento global e pôr fim ao impasse.
Em dezembro, representantes de todo o mundo se reunirão em Copenhague para discutir um acordo que vai suceder o Protocolo de Kyoto, que expira em 2012. O protocolo estabelece metas de redução de emissões para os países que assinam o tratado.
Em discurso a um fórum em Londres, que reúne representantes de 17 dos países que mais emitem gás de efeito estufa no mundo, o premiê disse que "não existe um plano B".
Acordo difícil Brown alertou que os negociadores não estão chegando a um acordo com a rapidez necessária e disse que se trata de um "momento profundo" para o mundo.
"Na Grã-Bretanha, nós enfrentamos a perspectiva de mais secas e de uma onda crescente de enchentes", disse ele aos delegados.
"A onda de calor extraordinária de 2003 na Europa provocou 35 mil mortes a mais.""Seguindo as tendências atuais, um evento como este poderia se tornar rotina na Grã-Bretanha em apenas algumas décadas. E dentro da vida das nossas crianças e dos nossos netos, as temperaturas intensas de 2003 poderiam virar a temperatura média em grande parte da Europa."Brown disse que o custo de enfrentar estes temas seria maior do que o impacto das duas grandes guerras e a Grande Depressão combinados. O mundo, segundo o premiê, enfrentaria mais conflitos provocados por migrações causadas pelo clima.
Ele disse que, até 2080, 1,8 bilhão de pessoas - ou um quarto da população mundial atual - enfrentariam falta de água.
"Se não chegarmos a um acordo em tempo, não tenhamos dúvida, quando o dano provocado pelo crescimento não controlado de emissões for feito, nenhum acordo global, no período futuro, poderá desfazer essa escolha."Ele disse que um acordo em Copenhague é possível.
No entanto, há indícios de que um acordo sobre o clima pode não ser fechado na Dinamarca.
A diretora do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês), Rajendra Pachauri, disse que as perspectivas de que os países cheguem a um acordo em Copenhague são "cada vez piores".
O Fórum em Londres não é parte do processo da ONU e há poucas expectativas de que as delegações presentes firmem algum tipo de posição antes da reunião.
Brown disse que os negociadores terão 50 dias para salvar o mundo do aquecimento global e pôr fim ao impasse.
Em dezembro, representantes de todo o mundo se reunirão em Copenhague para discutir um acordo que vai suceder o Protocolo de Kyoto, que expira em 2012. O protocolo estabelece metas de redução de emissões para os países que assinam o tratado.
Em discurso a um fórum em Londres, que reúne representantes de 17 dos países que mais emitem gás de efeito estufa no mundo, o premiê disse que "não existe um plano B".
Acordo difícil Brown alertou que os negociadores não estão chegando a um acordo com a rapidez necessária e disse que se trata de um "momento profundo" para o mundo.
"Na Grã-Bretanha, nós enfrentamos a perspectiva de mais secas e de uma onda crescente de enchentes", disse ele aos delegados.
"A onda de calor extraordinária de 2003 na Europa provocou 35 mil mortes a mais.""Seguindo as tendências atuais, um evento como este poderia se tornar rotina na Grã-Bretanha em apenas algumas décadas. E dentro da vida das nossas crianças e dos nossos netos, as temperaturas intensas de 2003 poderiam virar a temperatura média em grande parte da Europa."Brown disse que o custo de enfrentar estes temas seria maior do que o impacto das duas grandes guerras e a Grande Depressão combinados. O mundo, segundo o premiê, enfrentaria mais conflitos provocados por migrações causadas pelo clima.
Ele disse que, até 2080, 1,8 bilhão de pessoas - ou um quarto da população mundial atual - enfrentariam falta de água.
"Se não chegarmos a um acordo em tempo, não tenhamos dúvida, quando o dano provocado pelo crescimento não controlado de emissões for feito, nenhum acordo global, no período futuro, poderá desfazer essa escolha."Ele disse que um acordo em Copenhague é possível.
No entanto, há indícios de que um acordo sobre o clima pode não ser fechado na Dinamarca.
A diretora do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês), Rajendra Pachauri, disse que as perspectivas de que os países cheguem a um acordo em Copenhague são "cada vez piores".
O Fórum em Londres não é parte do processo da ONU e há poucas expectativas de que as delegações presentes firmem algum tipo de posição antes da reunião.
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